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Prefeito de Alto Paraguai esclarece obra interrompida em assentamento do município
O prefeito do município do Alto Paraguai Adair Moreira (PMDB), após ser acusado pelos moradores do assentamento rural Ema de não ter concluído a estrada que liga a comunidade ao distrito de Capão Verde conversou com a reportagem do site Barra1 para prestar esclarecimentos.
Segundo Adair, não foi a prefeitura que abandonou a obra. A empresa contratada para realizar a obra, após concluir uma parte da recuperação, abandonou o serviço alegando que para dar continuidade necessitava de uma licença ambiental expedida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, SEMA, comprometendo-se em solicitar a licença. Porém, a empresa além de não entrar em contato com a SEMA, simplesmente abandonou a obra.
Adair informou que a empresa recebeu da prefeitura apenas a parte que foi realizada, e que o restante do dinheiro encontra-se na conta da prefeitura que terá que realizar uma nova licitação para contratar uma outra empresa para concluir o trecho restante.
Quanto as acusações de abandono, Adair entende que elas só apareceram por falta de informações corretas ou após pessoas mau intencionadas, que estão sempre dispostas a desqualificar a sua administração, plantarem informações distorcidas no assentamento.
O prefeito Adair declarou ainda que o serviço será retomado tão logo o período chuvoso termine, uma vez que ele entende que não adianta realizar uma obra agora e ter que refaze-la logo em seguida.
Quanto ao projeto de eletrificação no assentamento Ema, que também é uma reclamação recorrente dos moradores, o prefeito declarou que este benefício não compete a prefeitura municipal, e sim ao Governo Federal. A eletrificação rural faz parte do programa Luz Para Todos, lançado ainda na gestão do ex-presidente Lula, e que não teve a mesma intensidade no governo Dilma. Ainda segundo Aldair, mesmo que a presidente Dilma retome a execução do projeto, ele encontrará algumas dificuldades. A rede Cemat que é quem realiza o serviço de implantação dos fios postes e transformadores, encontrasse sobre intervenção por ter sido pedido judicialmente a falência da empresa.
Adair encerrou a sua entrevista tranquilizando toda a comunidade do assentamento da Ema, declarando que, assim como eles, a prefeitura foi vítima de uma empresa que se apresentou como sendo idônea mas que no fundo tratava-se de uma empresa sem nenhuma confiabilidade. Mas que a verba para a conclusão da obra esta assegurada e não será utilizada para outra finalidade.
Fonte:
Barra1
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