Copa do Mundo traz avanços para área de Segurança Pública

As 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 estarão integradas para garantir a segurança dos jogos, que começam dia 12 de junho e vão até o dia 13 de julho. Na última sexta-feira (23), as autoridades deram início a este processo através de uma videoconferência. As capitais atuarão em âmbito local, estadual e nacional, com um Centro de Controle em Brasília.

Em Cuiabá a ação é tida como uma das mais importantes dos últimos tempos em questão de Segurança Pública: “a forma com que se começa a trabalhar é o mais importante legado na área de proteção ao cidadão. Isto sem falar que foram investidos R$ 120 milhões em equipamentos de altíssima tecnologia e em treinamento de pessoal que após a Copa do Mundo ficarão à disposição da Segurança Pública do Estado”, ressaltou o coordenador do Centro Integrado, coronel Joelson Sampaio.

Serão vários os órgãos que atuaram durante os jogos para garantir a segurança do público: “Até então já promovíamos uma integração, mas ela abrangia apenas as polícias, o Bombeiro, Guardas Municipais e o Trânsito, agora teremos 26 organismos, que poderão dar uma resposta imediata às situações possíveis”, explicou o coronel.

Estão inclusivos no projeto: a Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Corpo de Bombeiros, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU), Guarda Municipal de Várzea Grande, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Defesa Civil, Exército Brasileiro, Prefeitura de Cuiabá, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Energisa e Secretaria de Estado de Saúde.

São duas unidades móveis de comando e controle que estarão disponíveis na capital mato-grossense. Além de: uma plaforma elevada de observação, imageador aéreo que poderá ser acoplado a aeronaves e mais de 100 câmeras de observação espalhadas pela cidade, em pontos estratégicos para permitir vigilância 24 horas por dia, gerando imagens em tempo real.

“Com este tipo de monitoramento será possível dar respostas rápidas nas áreas de interesse operacional, ele amplia o trabalho que vínhamos fazendo buscando a integração, o que nos mostra que estávamos no caminho certo”, acrescentou o coordenador.