Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Segunda - 26 de Maio de 2014 às 15:37

    Imprimir


Um dia após a tentativa de roubo a um empresário, a polícia de Praia Grande, no litoral de São Paulo, já tinha a identidade de quatro envolvidos na ação. Na última segunda-feira (19), o grupo, armado com fuzil e pistolas, trocou tiros com seguranças de um homem que levava R$ 130 mil ao banco. Vinicius Paiva, de 30 anos, que passava pelo local de moto, foi atingido por uma bala perdida e morreu.

Na terça-feira (20), os investigadores já tinham o nome de Fabiano Mateo Lázaro, um velho conhecido da polícia. Ele já foi condenado a 12 anos de prisão, cumpriu sete e estava em regime domiciliar. Ele tem dois delegados na família: um irmão de criação e uma prima.

No Facebook, Fabiano ostenta um estilo de vida de alto padrão. Os policiais estiveram no condomínio onde ele mora, em Santos, e apreenderam alguns bens, incluindo um carro de luxo importado.

Outro suspeito, Maurício Fernando Zacca, de 34 anos, foi preso no prédio onde mora, a 2 km do local do tiroteio. Imagens obtidas com exclusividade pelo Domingo Espetacular mostram a chegada da quadrilha no edifício após a ação frustrada.

Um dos comparsas foi baleado na barriga e aparece sendo socorrido pelo restante da quadrilha. Ainda na garagem, eles trocam de roupa. Segundo o delegado Aloízio Araújo, todos têm cerca de 1,90 m de altura.

— São frequentadores de academia e fazem musculação. Você pode perceber nas imagens do circuito do elevador e quando desembarcaram do veículo, todos eles fortes.

Já foram identificados também Luiz Carlos Pereira Júnior e Luciano Marques da Silva. Os investigadores sabem que outros dois criminosos participaram da ação.

Naquela segunda-feira à tarde, o empresário João Avelino Neto contratou três policiais militares de folga como seguranças. Ele precisava levar R$ 130 mil ao banco. No caminho, o carro dele e o que fazia a escolta foram abordados pela quadrilha, que abriu fogo. Os seguranças reagiram e foram disparados mais de 40 tiros. Avelino Neto conseguiu escapar ileso.

O motociclista não teve a mesma sorte. A mulher dele, que é investigadora de polícia e não quer ser identificada, ainda não se conforma com o que aconteceu.

— Ele era um marido excepcional, daqueles que botava bilhetinho na porta de ‘eu te amo’. ‘Meu amor, fiz o café, bom dia de trabalho pra você’. E se eu precisasse, se eu chegasse em casa chateada, ele estava lá pra abraçar. Isso eu vou sentir muita falta.





Fonte: Do R7

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/395784/visualizar/