ANPR e MPF repudiam declarações
A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e o Ministério Público Federal (MPF) se manifestaram sobre as declarações do deputado estadual José Riva (PSD).
A primeira instituição repudiou “a afirmação de que o MPF atua com motivações políticas e sob influência de quem quer que seja”. Já a segunda esclareceu que o órgão fiscalizador “pauta-se por critérios técnicos”.
A ANPR também defendeu a atuação da procuradora da República Vanessa Scarmagnani das “críticas infundadas feitas pelo deputado”. Ressaltou ainda rechaçar qualquer tentativa de intimidação ou afronta à independência, autonomia e isenção dos membros do MPF.
“Causam repulsa, portanto, as hipóteses de suposta conduta suspeita e mentirosa por parte da procuradora da República em questão”, diz trecho da nota.
O MPF, por sua vez, esclareceu que a investigação que resultou na quinta fase da operação Ararath se deu concomitantemente pela Polícia Federal e por duas unidades do Ministério Público Federal: a Procuradoria Geral da República, sediada em Brasília, a Procuradoria da República em Mato Grosso.
O órgão ressaltou ainda ter partido da Procuradoria Geral da República o pedido de sigilo sobre o cumprimento das ordens expedidas pela Justiça, tanto para garantir as condições necessárias para a execução dos mandados quanto para evitar a alegação de lesão a direitos dos investigados.
A reportagem do Diário tentou contato com o senador Pedro Taques (PDT), que também foi acusado por Riva, mas ele informou que por enquanto não deve se manifestar sobre o assunto.
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