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Terça - 27 de Maio de 2014 às 09:34

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O governador Silval Barbosa (PMDB) reuniu os 25 secretários de Estado, na manhã de hoje (26), para dar satisfações sobre o vexame do último dia 20, quando a Polícia Federal deflagrou a 5ª etapa da Operação Ararath. Aos integrantes do 1º escalão, explicou as circunstâncias em acabou preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo, entretanto, negou qualquer envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro e crimes financeiros delatado por Júnior Mendonça.

Alegando que o inquérito tramita em segredo de justiça, Silval evitou entrar em detalhes sobre o que ocorreu durante as buscas executadas na sua residência e no gabinete. O peemedebista disse apenas que a pistola calibre 380 encontrada no apartamento situado no Jardim das Américas é legalizada e estava com o licenciamento vencido, o que acarretou o flagrante.

Silval também confirmou ao secretariado que pagou a fiança de R$ 100 mil - equivalente a 138 salários mínimos - para ser liberado pelo delegado da Polícia Federal que lavrou o auto de prisão em flagrante. No encerramento do encontro, que durou cerca de duas horas, ainda pediu que os membros da equipe sejam discretos e evitem comentar o assunto.

O chefe da Casa Civil Pedro Nadaf afirma que o Silval fez questão de ressaltar que o episódio da Operação Ararath é de ordem pessoal e em nada afeta a administração estadual. “O governador pediu para os secretários não se preocuparem com essa questão e seguirem cuidando dos assuntos prioritários de cada pasta”, revelou.

Em relação à gestão, Silval cobrou do secretariado celeridade no cumprimento de metas e que observem a legislação, com atenção especial a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que determina o pagamento dos restos e veda reajustes ao funcionalismo. Além disso, afirmou que não quer a máquina parada mesmo durante a Copa para entregar o maior número possível de obras até o final do mandato.

Esquema

A Operação Ararath investiga suposto esquema de lavagem de dinheiro e crimes financeiros operado por Júnior Mendonça por intermédio do ex-secretário de Estado Eder Moraes, preso no Complexo da Papuda, em Brasília. Além de Silval, as investigações ainda envolvem o senador Blairo Maggi (PR), o deputado estadual José Riva (PSD) e diversas lideranças políticas. 





Fonte: RD News

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