Com cavaletes espalhados, Fábio Piu Piu declara não ter gastos
Enquanto candidatos como o peemenista não têm gastos na tentativa de assegurar cadeira no Legislativo, outros gastam mais que candidatos a prefeito da Capital. A maior arrecadação é do vereador e presidente da Mesa da Câmara Júlio Pinheiro (PTB). Sua receita está em R$ 250 mil, sendo R$ 200 mil provenientes de outros candidatos e comitês, além do fundo partidário. Desse total, ele já contratou despesa de R$ 37 mil, dos quais R$ 26 mil foram gastos com material impresso.
Nos bastidores, a informação é que Júlio briga pela vaga de parlamento com o adversário João Emanuel (PSD). Eles seriam as peças na candidatura das respectivas siglas para garantir, não só a própria cadeira, como também puxar alguns companheiros com os votos de legenda.
No que se refere aos gastos, no entanto, o social-democrata está bem abaixo do concorrente. Conforme o TSE, João Emanuel recebeu em setembro R$ 45 mil para investir na campanha, sendo R$ 43 mil doação de pessoa física. Apesar de ter placas espalhadas pela cidade, ele não declarou ter gasto nenhum centavo com os cavaletes móveis. Dos R$ 32 mil que gastou até o momento, R$ 15 mil foram com combustível. A despesa que contratou, por sua vez, ultrapassa o que recebeu, no total de R$ 50 mil, sendo que pagou R$ 32 mil.
O 2º colocado nos gastos de campanha é o apresentador Fábio Felipe (PR). Na segunda parcial, ele declarou receita de R$ 202 mil, sendo todo valor referente a doação de pessoa jurídica. Sua despesa está em R$ 186 mil. Os maiores gastos são com pessoal, em R$ 60 mil e material impresso, R$ 61 mil.
O primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, conforme pesquisa espontânea do instituto Mark, realizada em parceria exclusiva com o RDNews, Everton Pop (PSD), revela gasto inferior ao dos adversários. Pop tinha recurso de R$ 90 mil, sendo R$ 35 mil do próprio bolso. Ele já contratou R$ 61 mil, mas pagou R$ 37 mil.
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