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Polícia Brasil
Quinta - 29 de Maio de 2014 às 14:04

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A Justiça de Três Passos, no noroeste do Rio Grande do Sul, negou na terça-feira (27) o pedido de revogação da prisão de Evandro Wirganovicz, um dos quatro acusados de envolvimento na morte de Bernardo Boldrini, de 11 anos. Ele está preso desde 10 de maio no Presídio Estadual de Três Passos por suposta participação na ocultação do corpo da criança.

O menino foi encontrado enterrado em um matagal de Frederico Westphalen no dia 14 de abril, depois de dez dias desaparecido. No mesmo dia, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini e a irmã de Evandro, a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos suspeitos de participação no crime.

O pai, a madrasta e a amiga respondem processo por homicídio doloso com qualificadoras como motivo torpe e fútil e dissimulação que dificultou a defesa da vítima e também por ocultação de cadáver. Leandro também foi acusado de falsidade ideológica por ter registrado ocorrência de desaparecimento, colocando toda a comunidade à procura do filho, quando, segundo a acusação, já sabia que ele estava morto.

A prisão preventiva de Evandro vence no dia 10 de junho. Nesta época, o juiz pode rever a decisão, a partir do andamento das investigações da Polícia Civil sobre o envolvimento do irmão de Edelvânia no plano para esconder o corpo do menino. Mesmo sem ter sido indiciado pelos delegados do caso, Evandro Wirganovicz já foi denunciado pelo Ministério Público e virou réu na esfera judicial. O carro dele foi visto perto do local onde o corpo de Bernardo foi localizado, no início de abril.

A partir de julho, devem começar as audiências de instrução para que os envolvidos sejam julgados em até um ano. Segundo a polícia, a criança foi dopada e morta com uma injeção letal de Midazolan porque era considerado um estorvo para o relacionamento entre o pai e a madrasta, além de ser herdeiro direto de parte dos bens dos pais. Três anos antes, a mãe de Bernardo cometeu suicídio. A avó do menino, que mora em Santa Maria, tentou assumir a guarda da criança, mas a decisão não saiu a tempo de evitar a morte do garoto.

Transferência

Esta semana, a justiça gaúcha também negou o pedido de transferência da madrasta de Bernardo para outro presídio. Assim que foi presa, Graciele Ugulini, foi para a penitenciária de Ijuí. Mais tarde, no dia 3 de maio, ela foi transferida para a Penitenciária de Guaíba, na qual também está Edelvânia. A defesa da madrasta queria que ela fosse levada para um presídio mais perto da família, no Norte do Estado. 





Fonte: Do R7, com Rede Record

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