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Cidades/Geral
Sábado - 06 de Outubro de 2012 às 07:59

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Um mapeamento feito pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) apontou risco de incidentes em 20 municípios mato-grossenses nestas eleições. Eles não tiveram os nomes revelados, mas a maioria já teve problemas em pleitos anteriores e tem registrado uma disputa acirrada entre candidatos a prefeito. Por estes motivos terão um maior aparato de segurança no dia 7 de outubro.

Apesar deste cenário, a atuação do Exército, que chegou a ser cogitada em algumas cidades, foi descartada. O secretário Diógenes Curado argumentou que todos os casos de conflito no período de campanha foram acompanhados e, diante dos resultados, tanto os órgãos de segurança quanto a Justiça Eleitoral chegaram a conclusão que as forças do Estado são suficientes para garantir a lisura do processo eleitoral.

A secretaria vai mobilizar 3.100 policiais militares e 973 civis, além de 570 bombeiros nos mais de mil locais de votação em todo o Mato Grosso. Cada seção eleitoral terá pelo menos 1 militar na área urbana e 2 na zona rural. Policiais farão o policiamento ostensivo a pé e motorizado em todos os locais de votação e apuração, bem como no cadeião, presídios e cadeias públicas. O Corpo de Bombeiros fará prevenção contra incêndio, pânico e acidentes nos estabelecimentos onde haverá votação, e também terá guarnições nos postos com maior quantidade de eleitores.

Curado também informou que, desde as últimas semanas, 12 equipes do Serviço de Inteligência estão monitorando algumas cidades para apurar informações sobre possíveis práticas criminosas durante a votação. Elas também são responsáveis por apurar as denúncias que chegam à Ouvidoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e ao Ministério Público.

Esta semana, o próprio tribunal solicitou à Polícia Federal a apuração de suposta compra de votos por cabos eleitorais e até mesmo candidatos nos municípios de Colíder, Nossa Senhora do Livramento e Poxoréu. As denúncias foram feitas na Ouvidoria.

O nível de risco de incidentes durante a votação, segundo o secretário, é mais grave em alguns municípios, principalmente onde a disputa está mais acirrada. É o caso de Cuiabá, que possui o maior eleitorado do Estado e 2 candidatos majoritários liderando as pesquisas de intenção de votos. Cenário que colocou a Capital na relação das mais críticas.

A própria Justiça Eleitoral já apontou que, em muitas localidades, esta situação faz com que partidos e candidatos partam para o "tudo ou nada" na reta final da campanha e também no dia da votação. Com isso, a probabilidade da prática de crimes eleitorais aumenta.




Fonte: A Gazeta

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