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Sexta - 30 de Maio de 2014 às 13:54

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O prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) disse já ter encaminhado ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) os documentos que comprovariam sua inocência quanto às denúncias que culminaram em seu envolvimento na operação Ararath.

Mendes afirmou ainda se considerar uma vítima da quinta fase das investigações. Ele foi alvo de mandatos de busca e apreensão cumpridos em sua casa e gabinete, no Palácio Alencastro.

Para o socialista, não houve uma investigação profunda quanto ao empréstimo dele junto à empresa Amazônia Petróleo. Ele avalia que o Ministério Público Federal, na dúvida, optou por denunciá-lo.

Mendes foi acusado porque o empréstimo que contraiu na época da campanha eleitoral de 2012 tinha um valor semelhante ao de um contrato firmado com a Amazônia Petróleo, sem licitação, no ano seguinte, início de seu mandato como prefeito.

Segundo o MPF, o valor correspondente ao empréstimo foi de R$ 3,450 milhões, que, acrescido de juros de 1,5% ao mês, chegaria ao do contrato, R$ 3,7 milhões. Dessa forma, levantou-se a suspeita de que o Alencastro pudesse ter quitado a dívida pessoal do prefeito.

Mendes, no entanto, rebate as acusações afirmando que a prefeitura não poderia ficar quatro meses sem combustível, por isso o contrato teria sido firmado com dispensa de licitação, de forma emergencial.

O prefeito diz ainda desconhecer que Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, dono da Amazônia Petróleo, agia como agiota. Afirma saber que o empresário é dono de uma factoring, e que o empréstimo foi feito dentro das regras permitidas a este tipo de empresa.

O socialista ressaltou ainda que já contraiu outros empréstimos semelhantes. Segundo ele, todos, inclusive o com a Amazônia Petróleo, constam em suas declarações de imposto de renda. 





Fonte: Do DC

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