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Repórter News - reporternews.com.br
Policia MT
Domingo - 01 de Junho de 2014 às 08:53

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Em entrevista ao programa O Povo no Rádio da Pioneira, o comandante da Polícia Militar de Tangará da Serra, Major Marins disse que estão sendo tomadas todas as providências visando identificar os autores do atentado sofrido por ele na noite da sexta-feira (30).

Ele contou que estava em sua casa no momento do crime porque mudou sua rotina. “Eu tinha uma rotina ontem e em razão de motivo maior não pude cumprir e fiquei em casa”, disse, explicando que pelo registro do circuito de vídeo monitoramento da residência é possível avistar três envolvidos na ação. Sete disparos foram efetuados contra a casa do Major por dois elementos que estavam em uma motocicleta. “Um terceiro estava em um beco escuro na esquina da rua. No momento da ação ele se desloca. Como não saí, resolveram efetuar os disparos em direção ao meu quarto que estava com a luz acesa e a janela aberta, no intuito de me acertar mesmo ou de me assustar. Mas a intenção primária era atentar contra minha vida mesmo”, disse o Major.

O Major Marins disse ainda que com quase 17 anos de trabalho na Polícia Militar e tendo atuado em locais considerados de maior periculosidade, não esperava passar situação como esta. “A gente fica sabendo coisas do tipo ‘toma cuidado’, mas nunca imaginei que aqui em Tangará pudesse acontecer isso comigo. Já trabalhei em lugares mais problemáticos como fronteira, presídios ou mesmo em Várzea Grande. Acredito que o fato de eu estar quebrando muitas zonas de conforto está levando muita gente está perdendo dinheiro: traficantes, ladrões. Muitos destes estão sendo prejudicados e não querem minha presença aqui. Fazem de tudo pra me tirar daqui”, afirmou.

De acordo com o comandante, algumas situações na rotina serão alteradas, mas o trabalho de combate à criminalidade vai continuar. “Estamos um pouco ressabiados pelos fatos, mas a vida continua. Vamos mudar algumas coisas na rotina para evitar um mal maior. Mas, já acionamos quem tinha que ser acionado: Inteligência da PM e Polícia Civil e vou procurar o GAECO também e vamos investigar para descobrir quem foram estes indivíduos que cometeram este atentado contra minha pessoa”.

Marins disse ainda que não vinha sofrendo ameaças e que a ação foi planejada e rápida. Em relação à autoria do crime, declarou: “Suspeita eu tenho sim. Já passei para as autoridades competentes e já está sendo realizado o monitoramento. Eles aguçaram ainda mais minha vontade de trabalhar e combater o mal. Se pensaram que iriam me intimidar, pelo contrário: despertaram mais o sentimento de cumprir o dever de Policial Militar”, finaliza.





Fonte: Rádio Pioneira

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