Sudanesa condenada à morte será libertada, diz autoridade Segundo autoridades sudanesas, o país está comprometido com a liberdade religiosa
Autoridades sudanesas irão libertar uma mulher que foi condenada à morte por ter abandonado o Islã, disse um representante do Ministério de Relações Exteriores no sábado (31).
Meriam Ibrahim, que deu à luz uma menina enquanto estava presa, será libertada em alguns dias, disse Abdullahi Alzareg, sub-secretário do ministério.
Segundo ele, o Sudão garante a liberdade religiosa e está comprometido em proteger a mulher.
A sentença de morte gerou condenção internacional.
Meriam, de 27 anos, foi criada como uma cristã ortodoxa, mas um juiz sudanês decretou que ela deveria ser considerada muçulmana devido à religião de seu pai.
Ela se recusou a renunciar ao cristianismo e foi condenada à morte por apostasia - abandono da religião.
A Justiça disse que ela poderia cuidar de sua filha por dois anos antes do cumprimento da sentença.
O casamento cristão de Meriam, em 2011, foi anulado e ela também foi condenada a 100 chibatadas por adultério já que a união não é considerada válida sob a lei islâmica.
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