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Saúde
Domingo - 01 de Junho de 2014 às 19:55

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Entre os mais arrependidos do mundo por terem começado a usar tabaco, fumantes brasileiros estão entre os que mais tentam parar de fumar. Segundo pesquisa que avalia políticas de combate e controle do tabagismo (ITC) em 20 países, 80% dos fumantes já tentaram parar com o vício.

As razões mais comuns para os fumantes pensarem em desistir de fumar e que os ex-fumantes citaram como motivo para parar foram preocupação com a sua saúde (89%), preocupação com os efeitos da fumaça do cigarro sobre os não fumantes (69%), para dar exemplo para as crianças (67%).

Propagandas ou informações sobre os riscos de fumar para a saúde, advertências sanitárias nos maços de cigarro e opinião negativa da sociedade sobre o tabagismo são motivações para 54% e aconselhamento de um profissional de saúde para 53% dos fumantes.

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Os fumantes de Porto Alegre são os mais propensos a receber aconselhamento para deixar de fumar, cerca de 62% aceitam ajuda, outros 65% concordam com sugestões para parar de fumar, enquanto 51% recebem encaminhamentos para outros profissionais, já 39% estão mais propensos a receber prescrição de medicação para ajudá-los a parar de fumar.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, ao longo dos últimos 22 anos, o Brasil conseguiu reduzir em mais de 50% o número de fumantes. Entre jovens, grupos de mais baixa renda e homens a redução foi ainda maior.

Para o diretor do órgão, Luiz Antonio Santini Rodrigues da Silva, mexer no bolso do fumante aumentando os impostos sobre o tabaco tem sido uma das medidas mais eficazes.

— O cigarro, quanto mais caro, mais diminui a possibilidade de as pessoas comprarem, o preço mínimo do maço custa cerca de 16% do salário mínimo, então isso tem um impacto importante.

Cigarros eletrônicos

Com venda proibida no Brasil, os cigarros eletrônicos são populares entre os fumantes. Cerca de um terço dos entrevistados tinha ouvido falar deste produto. Entre os que já tinham ouvido falar, 60% dos fumantes e 46% dos não fumantes acreditavam que os cigarros eletrônicos eram menos prejudiciais à saúde do que os cigarros convencionais. Cerca de 4% dos fumantes já haviam experimentado o produto.

Os outros produtos de tabaco que os entrevistados relataram usar com mais frequência são cigarros de cravo (13%), charutos (10%), e narguilé/cachimbo d’agua (8%).





Fonte: Do R7

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