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Terça - 03 de Junho de 2014 às 13:28

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O ex-secretário de Estado de Infraestrutura, Vilceu Marchetti, foi vítima de um assalto à mão armada neste domingo (01), na chácara em que reside, em Santo Antônio do Leverger. Os bandidos levaram joias em ouro, uma TV, notebook e dinheiro.

Segundo boletim de ocorrência, registrado por ele na manhã desta segunda-feira (02), três assaltantes entraram em sua casa às 5h30 da manhã. Eles renderam a sua esposa, Maria Elisa Marchetti.

Na sequência, os bandidos acordaram o ex-secretário e ambos ficaram sob a mira de armas, em um dos cômodos.

À polícia, Marchetti disse que os assaltantes perguntavam sobre um cofre, que ele negou existir. Mesmo assim, eles foram pressionados o tempo todo.

Segundo relato, os assaltantes vasculharam a casa e roubaram um notebook; uma TV de 50 polegadas, da marca LG; várias bolsas femininas; joias em ouro; vários cobertores, um boné do time de futebol Grêmio; um celular da marca LG, com um chip da Vivo, e cerca de R$ 500,00.

Segundo o relato do ex-secretário, apenas dois dos assaltantes usavam máscaras. O que estava sem máscara não usava barba, tinha o rosto meio arredondado, aparentando cerca de 25 anos, cor parda, medindo cerca de 1,70 metros, e corpo mediano.

Já os que usavam máscaras, segundo o ex-secretário, eram altos, com cercas d 1,80 metros e cor parda.

Após duas horas na casa de Marchetti, os três fugiram com a camionete de Marchetti, uma Ford Ranger 2013, placas OBF 5893. A polícia encontrou o veículo no mesmo dia, nas proximidades do Parque Zé Bolo Flor, no Coxipó, em Cuiabá.

Maquinários

Marchetti foi condenado em março passado, pelo então juiz federal Julier Sebastião da Silva, por improbidade administrativa no processo referente ao chamado "Escândalo dos Maquinários".

No episódio, ocorrido em 2009, foram desviados R$ 44 milhões, por meio de superfaturamento, na aquisição de 705 máquinas e equipamentos por meio do programa "MT 100% Equipado".

A denúncia do Ministério Público Estadual foi oferecida no dia 19 de dezembro, pela promotora de Justiça Ana Cristina Bardusco Silva, da 14ª Promotoria Criminal Especializada na Defesa da Administração e Ordem Tributária.

Ela pedia a condenação dos 13 denunciados pelos crimes de corrupção passiva (reclusão de dois a doze anos, e multa), fraude em licitação (detenção de três a seis anos, e multa), e fraude processual (detenção de três meses a dois anos, e multa).

Marchetti e Geraldo De Vitto, ex-secretário de Administração, também tiveram seus bens bloqueados pela Justiça.





Fonte: Mídia News

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