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Cidades/Geral
Quarta - 04 de Junho de 2014 às 16:06

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Os agentes do sistema socioeducativo do Estado estão decididos a dar indicativo de greve, caso o governo não melhore as condições de trabalho, assim como, não converse com a categoria sobre reposições salariais.

A categoria reivindica reajuste salarial para os servidores lotados no setor administrativo. Os demais agentes estão pleiteando melhores condições de trabalho nas unidades de Cuiabá e do interior do estado. Eles já estão se mobilizando e devem pedir uma audiência como secretário estadual Luiz Antônio Possas (Justiça e Direitos Humanos-Sejudh).

O presidente do sindicato, Paulo César de Souza, afirmou que tanto a unidade do complexo do Pomeri, em Cuiabá, quanto as outras quatro unidades de, Barra do Graças, Cáceres, Rondonópolis e de Sinop estão em péssimas condições. - “Em Cáceres a situação é de total insalubridade. Em Rondonópolis, temos um problema que começou com a construção de um prédio, mas as obras estão paradas e os agentes têm medo de que mais motins aconteçam nos próximos dias. Colocaram os menores em quartos e está tudo lotado, tem quartos que cabem três e tem oito menores. A situação é muito difícil”, disse César.

Segundo ele, “solicitamos um reajuste salarial, uma equiparação na verdade dos auxiliares administrativos do socioeducativo em fevereiro, queremos que fique igual ao da classe dos agentes prisionais, mas até hoje o Estado não nós dá uma resposta”.

Os servidores reclamam também quanto à segurança dentro das cinco unidades do estado. Que começaram a serem reformadas, mas as obras estão inacabadas. “Como as construções e reformas não foram terminadas, tem tijolos, pau, pedras, um amontoado de objetos que podem servir de armas para os menores, inclusive um colega foi atingido na perna por uma pedra em um motim feito há alguns meses, e agora está afastado”, contou.

Outra questão que a categoria também reivindica é quanto a realização de um concurso. Segundo o presidente do sindicato, no mês de maio o Estado contratou mediante um processo seletivo, 50 novos agentes que devem atender somente a unidade de Cuiabá. Eles alegam que o número está muito aquém do que a Capital e os municípios do interior precisam. Caso as reivindicações não sejam atendidas até a próxima segunda-feira (9) vão entrar em greve.

Colaborou Leandro Agostini (TV CUIABÁ, CANAL 47)





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