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Internacional
Quarta - 04 de Junho de 2014 às 20:27

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A mídia estatal chinesa criticou Google, Apple e outras companhias de tecnologia norte-americanas nesta quarta-feira (4), e pediu a Pequim "punição severa aos peões" do governo dos Estados Unidos por monitorarem a China e roubarem segredos.

Companhias dos EUA tais como Yahoo, Cisco Systems, Microsoft e Facebook ameaçam a segurança cibernética da China e seus usuários de internet, disse o jornal "Diário do Povo" em seu microblog, em comentários replicados na primeira página do jornal em inglês "China Daily".

Não ficou claro o que provocou a mais recente acusação, nem qual informação as empresas norte-americanas teriam roubado. Mas a mídia chinesa tem atacado empresas de tecnologia dos EUA com frequência por colaborarem com a espionagem do governo dos EUA desde a divulgação de amplos programas de espionagem, entre eles o Prism, pelo ex-prestador de serviço da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden.

Sob o Prism, a NSA recolheu dados de companhias como Google e Apple, de acordo com vazamentos de Snowden feitos há um ano.

Empresas estatais chinesas vêm desde então preterido os serviços de companhias dos EUA como IBM, Oracle e Cisco a favor do uso de tecnologia doméstica. Em consequência, as revelações de Snowden podem causar bilhões de dólares em perdas para as empresas norte-americanas, dizem analistas.

"Companhias dos EUA, incluindo a Apple, Microsoft, Google, Facebook e etc. estão todas coordenadas com o programa Prism para monitorar a China", disse o Diário do Povo em seu microblogue oficial.

"Para resistir à hegemonia cega da Internet, vamos esboçar regulamentos internacionais e fortalecer as garantias de tecnologia, mas vamos também punir severamente os peões do vilões. A prioridade é fortalecer as penalidades e as punições. Qualquer um que roube nossas informações, mesmo que estejam longe, nós precisamos puni-los!", disse a publicação.

A Microsoft se negou a comentar de imediato. Facebook, Yahoo, Apple e Cisco não estavam imediatamente disponíveis ao serem procuradas pela Reuters por telefone e e-mail.





Fonte: Da Reuters

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