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Policia MT
Sexta - 06 de Junho de 2014 às 09:34

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Policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) prenderam o jovem João Luiz dos Santos Blanco, de 18 anos, acusado de aplicar o chamado “golpe do falso seqüestro”, onde liga para uma pessoa alegando que está com algum familiar num cativeiro. Sem checar, as vítimas acabam pagando o dinheiro exigido e somente depois descobrem que foram vítima de um golpista. Ele foi preso anteontem no bairro Nova Canaã, região do CPA em Cuiabá.

Segundo o delegado Flávio Stringueta, o jovem teria exigido R$ 15 mil de uma mulher com a falsa alegação que com o pai da moça em cativeiro. A vítima descobriu que teve o celular furtado na terça-feira e não percebeu.

Na manhã seguinte, a mulher começou a receber ligações do número de celular e do outro lado da linha, um homem dizia que tinha sequestrado seu pai e que ela tinha que pagar R$ 15 mil de resgate. "Isso deu credibilidade para ação e a vítima, que estava no trabalho e sem contato com o pai, foi orientada a nos procurar", frisou o delegado.

Ao conversar com a vítima, de imediato, os policiais perceberam que se tratava de um golpe muito conhecido da população, mas que muita gente ainda não se deu conta de que possa ser enganado. “Orientamos a vítima a mudar o rumo das negociações, dizendo que não tinha a quantia em dinheiro. "De R$ 15 mil, o suspeito passou então a exigir um celular digital", assinalou o delegado.

A partir daí, os policiais marcaram um ponto para entregar o aparelho, na praça do bairro, e quando o rapaz foi pegar o celular deixado em um banco, os policiais deram voz de prisão e o conduziu à Delegacia. O jovem foi autuado sob suspeita de extorsão. O crime não prevê fiança uma vez que a pena máxima é de 10 anos, sendo a mínima, quatro.

Stringueta acrescentou que um dos pontos chave da certeza que se tratava de um golpe é o fato do jovem já ser conhecido dos policiais, por ter deficiência física.

Além disso, a região ser a mesma região de outra tentativa de golpe praticada durante as investigações do sequestro da menina Ida Verônica Feliz, com 8 anos, à época, ocorrido no dia 26 de abril de 2013, no bairro Goiabeiras, em Cuiabá, da casa da família que tinha a guarda provisória.

Na época, o GCCO identificou o rapaz, mas como o jovem era menor de idade, não pode ser responsabilizado criminalmente. Depois de ser entrevistado pelos policiais acabou confessando que estava se aproveitando da situação para explorar financeiramente a família. 





Fonte: Assessoria/PJC-MT

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