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Repórter News - reporternews.com.br
Policia MT
Sexta - 06 de Junho de 2014 às 14:18

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Às vésperas da Copa do Mundo, policiais militares decidem na próxima terça-feira (10), a partir das 14h, se cruzam os braços ou não em Mato Grosso em razão da não finalização de um acordo sobre uma legislação que permita a reestruturação da carreira, permitindo o pagamento de 40% a 60% para praças e oficiais. Para este final de semana, há informações circulando nas redes sociais e pelo aplicativo Whatsapp para a promoção de uma ‘greve branca’. Na prática, os policiais continuam nas ruas, mas por exemplo, não devem transgredir regras de trânsito para que possam realizar o atendimento de ocorrências.

O presidente da Associação dos Oficiais de Mato Grosso (Assof-MT), major Wanderson Nunes, argumenta que desde o dia 13 de maio, quando mais de mil policiais militares fizeram um grande de protesto ocupando as galerias da Assembleia Legislativa (AL-MT) se aguarda um desfecho sobre as propostas apresentadas. A reivindicação é quanto à equiparação salarial com a carreira das policiais civis do Estado, o que incide em percentuais que variam de 40% a 60%.

“Nesta sexta-feira nos tínhamos uma agenda marcada com as Secretarias de Administração e Casa Civil que teve de ser remarcada para segunda, 9. Já tivemos inúmeras reuniões com comissões técnicas para discussão dos percentuais, adequamos nossa proposta inicial pulando para seis parcelas os índices de reestruturação, mas entendemos que essa seja uma estratégia para ganhar tempo”. Atualmente são ligados à Assof cerca de 1.100 oficiais e a Associação de Cabos e Soldados outros 5,6 mil militares.

Apesar da vedação do artigo 142 da Constituição Federal, inciso 3, prevê que ‘ao militar são proibidas a sindicalização e a greve”, as punições previstas não assustam praças e oficiais. “Mesmo com essa vedação, policiais de Rio Grande do Norte, Bahia, Pará, Amazonas, pararam e cobram seus direitos”, finaliza.

O secretário de comunicação do Estado, Marcos Lemos, reafirmou que o Governo do Estado mantém o diálogo e a transparência nas negociações com a categoria. Ratificou que as Associações foram recebidas pelo governador Silval Barbosa (PMDB) que pontuou quanto aos impactos previstos com os percentuais, que deve chegar a R$ 300 milhões. Lemos ainda pontuou que o Estado está no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mas que mantem estudos de viabilidade sobre os pagamentos.

A assessoria da Casa Civil informou que uma nova reunião com as Associações foi reagendada para a segunda-feira (9), a partir das 10h. O secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, se licenciou nessa semana para participar em Genebra (Suíça) onde participa da 103ºConferência Internacional do Trabalho. Como Nadaf presidia a Federação Matogrossense do Comércio ele foi eleito representante da Confederação Nacional. 





Fonte: Olhar Direto

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