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Sábado - 07 de Junho de 2014 às 09:27

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Um boato sobre uma epidemia de gripe H1N1 em Cuiabá, com uma possível inclusão do Porto em quarentena por conta da doença, causou uma corrida desenfreada por buscas de vacinas contra o vírus em postos de saúde, unidades médicas e clínicas particulares. A Secretaria de Saúde de Cuiabá emitiu uma nota informando que não há surto.

A procura foi tanta que derrubou o sistema de telefonia da Unimed. Conforme uma das atendentes, de cada 10 ligações que a unidade recebia, nove eram sobre questionamentos da vacina contra Influenza do tipo A (H1N1) e contra outros tipos de gripe. Todos os postos de vacinação da Unimed passaram o dia lotados. O medicamento custa aproximadamente R$ 50.

Com 56 anos, Fátima Orlandin, estava em um dos postos e levou junto seu filho e sua funcionária. Ela conta que ficou preocupada com a mensagem que recebeu sobre a possível epidemia.

A mensagem se espalhou principalmente através das redes sociais Facebook e Whatsapp. A história tinha várias versões. Uma afirmava que o governo estaria negando informações para não causar pânico, enquanto a outra afirmava que a divulgação estava conta da Copa.

Uma versão ainda mais alarmista afirmava que além da H1N1 a cidade também estava com um caso do vírus ebola, responsável por milhares de mortes nos anos 70 e 80 na África, e que até mesmo a Organização Mundial da Saúde (OMS) estaria na cidade. O boato dizia que o caso havia sido registrado no bairro Porto, e que por conta disso ele estaria em quarentena.

Em abril, um boato sobre os imigrantes haitianos trazerem o Ebola para a Capital já havia sido espalhado. Na ocasião, tanto o Ministério da Saúde quanto a OMS emitiram notas negando a informação.

Conforme a Prefeitura, já foram vacinadas quase 80 mil pessoas e disponibilizadas 119,4 mil doses da vacina. A vacinação vai até o dia 15 de junho. As doses estão sendo aplicadas em crianças de seis meses a cinco anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres que acabaram de ter bebê, detentos, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais. 





Fonte: Do DC

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