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Sábado - 07 de Junho de 2014 às 15:19

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Só agora foram liberados recursos para execução de estudo sobre capacidade de suporte e sustentabilidade do turismo no Pantanal
Só agora foram liberados recursos para execução de estudo sobre capacidade de suporte e sustentabilidade do turismo no Pantanal

Para evitar que o Pantanal tenha o mesmo destino que diversos atrativos de Chapada dos Guimarães, ou seja, interditado devido à degradação do homem, o Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP) e o Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP), com sede na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), está desenvolvendo com ajuda de cientistas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, um estudo voltado a Capacidade de Suporte e Sustentabilidade do Turismo no Pantanal.

O planejamento visava que o estudo fosse realizado antes da Copa do Mundo, porém, os recursos do Governo só foram liberados agora. Sendo assim, a preocupação dos pesquisadores vai ser com o turismo pós-copa. Segundo eles, como Cuiabá vai ser visitado por milhares de turistas nos próximos dias e como o Pantanal é um forte atrativo turístico da região, espera-se que a promoção e divulgação da região sejam massificadas.

Sendo assim, há chances do número de turistas aumentarem nos próximos anos, tanto para o lado de Mato Grosso quanto para Mato Grosso do Sul. Se não houver um planejamento, o advento do turismo pode acarretar em diversos impactos ambientais negativos, comprometendo o ecossistema e os serviços ambientais oferecidos na região.

“Se a exposição for grande e o turismo começar a crescer, é importante ter um estudo sobre os impactos. Vamos começar com um levantamento bibliográfico e assim por diante. Queremos evitar que aconteça no Pantanal o que está acontecendo em Chapada dos Guimarães. Se lá existe um plano de manejo, não foi executado”, ressaltou o pesquisados.

O grupo pretende levantar os risco de degradação na região e os impactos no meio ambiente. Paulo cita por exemplo, o modelo de turismo em Nobres (125 km de Cuiabá), onde os atrativos recebem por vez cerca de 10 turistas, durante o mergulho não colocam o pé no chão. “A intenção é perturbar o mínimo possível”, ressaltou.

O presidente do Conselho das Entidades de Turismo do Estado e representante da Confederação Nacional de Turismo, Jaime Okamura, que também está fazendo parte da pesquisa, o turismo precisa ter qualidade e não quantidade.

Segundo ele, o estudo será importante para saber como o setor poderá atuar no local. Já se sabe que não é um turismo de massa, mas talvez possa ser especializado em contemplação, ecoturismo ou safári. “Quando se compra um pacote para conhecer o pantanal, o turista faz tudo. Não há um foco. Ou seja, todas as áreas são atingidas”, lembra. Os pesquisadores seguem agora com uma pesquisa bibliográfica, desenvolvimento do estudo e discussão, por fim, um documento será construído com a ajuda da população e entregue aos governantes.





Fonte: Do DC

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