Milhares de islamitas participam de protesto na Jordânia
Milhares de islamitas foram às ruas de Amã nesta sexta-feira para pedir por reformas no país, horas após o rei Abdullah II ter dissolvido o Parlamento e convocado eleições.
Cerca de 15 mil pessoas participam da manifestação, estimaram correspondentes da Agência France-Presse. "Nós exigimos reformas constitucionais", entoavam os manifestantes reunidos do lado de fora da mesquita Al-Husseini, no centro da cidade. "Nós estamos protestando há mais de 20 meses e você ainda não entende nossas exigências. Nós não gostamos de manifestações mas amamos a Jordânia", dizia um cartaz.
O monarca decidiu na quinta-feira dissolver a Câmara dos Deputados e antecipar as eleições, disse o Palácio Real. Não foi divulgada uma data para o pleito, mas o rei já disse que quer realizá-lo ainda neste ano.
Uma manifestação oposta, de apoio aos planos de Abdullah II, foi "adiada indefinidamente... Para evitar problemas", afirmou o organizador Jihad al-Sheik. Ele disse que eram esperadas 200 mil pessoas.
A Irmandade Muçulmana da Jordânia disse que realizará outro protesto ainda nesta sexta-feira, após as orações. O grupo prevê que 50 mil manifestantes comparecerão. As informações são da Dow Jones.
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