Justiça prorroga prisão temporária de suspeito de assassinato de Bernardo Evandro Wirganovicz foi indiciado por homicídio e ocultação de cadáver
A Justiça de Três Passos (RS) atendeu pedido do Ministério Público e prorrogou, por no máximo cinco dias, a prisão temporária de Evandro Wirganovicz, indiciado na última sexta-feira (8) pelo homicídio e ocultação de cadáver do garoto Bernardo Boldrini, 11 anos.
A decisão do juiz Marcos Luís Agostini foi dada também no dia 8, quando venceu o prazo da prisão cautelar de Wirganovicz.
O Ministério Público pediu a prorrogação da prisão para analisar se é o caso de acrescentar o nome de Wirganovicz na acusação do homicídio e, ainda, requerer a decretação da prisão preventiva.
A Polícia de Três Passos entregou o inquérito complementar à Justiça e pediu a conversão da prisão temporária de Wirganovicz em preventiva. Ele está preso desde o dia 10 de maio. Ele já havia sido denunciado e transformado em réu, mas só pela ocultação do corpo do garoto.
Segundo a delegada Caroline Bamberg, responsável pelo caso, ele só não foi denunciado por homicídio qualificado, como os outros suspeitos, porque a polícia não conseguiu provar que ele sabia de detalhes do crime. Segundo as investigações, ele participou do caso ao fazer uma cova para que alguém fosse enterrado. O buraco foi feito no dia 3 de abril. Dois dias depois, Bernardo foi assassinado.
O indiciado é irmão da assistente social Edelvânia Wirganovicz, também indiciada pelo crime. Além dos irmãos, estão presos o pai de Bernardo, o médico Evandro Boldrini; e a madrasta, a enfermeira Graciele Ugulini.
Ao conceder o prazo, o juiz lembrou que o Ministério Público tem o prazo de cinco dias, contado do recebimento com vista do inquérito policial, para apresentar a denúncia.
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