Empresário diz que vai acionar judicialmente "amarelinhos" Afonso Salgueiro, dono do Getúlio, se diz constrangido com atuação de fiscais de trânsito

O empresário Afonso Salgueiro, proprietário do restaurante Getúlio Grill, em Cuiabá, deve acionar judicialmente a SMTU (Secretaria Municipal de Transportes Urbanos) pelo que ele considera “perseguição” de agentes de trânsito (chamados de "amarelinhos") contra o estabelecimento.

Ele se disse perseguido desde o último mês de março, quando acusou os fiscais de “roubarem” cones colocados em frente ao restaurante.

Na noite de sexta-feira (5) passada, ocorreu outra "confusão" no Getúlio. Segundo Salgueiro, sua gerente foi “acuada” por um "amarelinho", que teria "implicado" com os cones colocados próximos ao espaço de acessibilidade da calçada, usado para impedir o estacionamento dos veículos.

“O 'amarelinho' a ofendeu, disse para ela 'calar a boca', senão ia ser presa. Ao que ela questionou, ele disse ‘você está desacatando a autoridade. E mandou ela calar a boca’. Em seguida ele disse que também mandaria me prender e prender o manobrista. Isso é um absurdo. Parece que esse pessoal não tem o que fazer e vem aqui tentar me prejudicar", afirmou.

Segundo ele, na sequência o agente de trânsito chamou a Polícia Militar.

"Ele ficou instigando os policiais a nos prenderem. A PM se recusou, já que não fizemos nada e não agredimos ninguém. Eu repudio e lamento uma atitude como essa, que 'mancha' a gestão do prefeito Mauro Mendes de maneira desnecessária. Eu pago imposto, colaboro com a cidade, e vem um despreparado tentar me prejudicar? Onde Estamos?”, questionou.

Para Salgueiro, o que tem ocorrido por parte dos fiscais da Prefeitura é "perseguição".

“Claro que vou tomar providência judicial. O comércio não é onde a Prefeitura arrecada mais? Agora querem impedir de trabalhar? Acho sim que é perseguição, porque se você andar na cidade inteira vai ver um monte de cones nas calçadas, em diversos locais. E eles só enchem o meu saco? É lamentável, acho que o prefeito Mauro Mendes acaba sendo vítima também, porque nem tem conhecimento desse tipo de abuso”, afirmou.

Ele esclareceu que usa os cones somente no local onde há uma rampa para deficientes, para que motoristas não parem no local.