PMs e Bombeiros aguardam proposta do governo, e não descartam greve Policiais esperam uma posição justa do governo ou cruzam os braços
Representantes da Associação dos Oficiais de Mato Grosso (Assof-MT) se reuniram nesta segunda-feira 09, no Palácio Paiaguás com o governador Silval Barbosa, o comandante da Polícia Militar, coronel Adriano Denardi entre outros oficiais e praças para discutirem a probabilidade de paralisação.
Os militares reivindicam equiparação salarial com os civis e um plano de carreira com progressão horizontal, visto que segundo o presidente da Assof, major Wanderson Nunes de Siqueira, o subsídiod os militares está defasado, em alguns casos chegando a 40%. “O que ganha, bruto, um PM, hoje, é R$ 2,6 mil. E um escrivão da Polícia Civil, por exemplo, recebe R$ 3,9 mil. A discrepância é enorme, e nós queremos pelo menos a equiparação salarial, disse ele.
O governador Silval Barbosa fez uma contraproposta que será revelada somente nesta terça-feira 10, em uma assembleia geral, que será acontece com as categorias de PMs e bombeiros, no Hotel Fazenda Mato Grosso, às 14 horas. O oficial não revelou os pormenores da contraproposta do governo.
Caso os militares não aceitem o que propõe o governo, a greve pode ser deflagrada.
Hoje, em todo o Estado, trabalham 6.500 policiais militares e cerca de 900 bombeiros. Destes 1.200 foram designados para atuarem no plano de segurança da Copa do Mundo.
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