PR opta por ficar; foco agora é o PP Durante reunião, republicanos comunicaram fim do diálogo com a oposição e receberam apoio à candidatura de Wellington Fagundes ao Senado
O PR finalmente bateu o martelo quanto ao seu posicionamento na eleição deste ano. Após ensaiar uma debandada, a legenda oficializou permanência na base governista, onde deve ser contemplada com a candidatura ao Senado. O grupo busca agora o retorno do PP.
“Todos os partidos que estão na base permanecem unidos, inclusive o PR. Isso quer dizer, oficialmente, que cessam as conversas com outros grupos. Ela serão concentradas aqui dentro da base”, enfatizou o presidente do PR no Estado, deputado federal Wellington Fagundes, que deve representar o partido na eleição.
De acordo com o porta-voz do bloco, deputado federal Carlos Bezerra (PMDB), o nome do republicano é prioridade. “A candidatura do Wellington ao Senado é prioritária, mas ele foi coerente e colocou que, se seu nome for um empecilho para a unidade, abre mão”.
Desta forma, Fagundes não descarta tentar a reeleição. “Até agora, dentro do grupo, a única pré-candidatura ao Senado é a minha. Então, estamos, até agora, com unidade, mas vamos conversar, pois ainda temos que aguardar a formação da chapa majoritária. Candidatura majoritária tem que ser construída, não pode ser imposição. Quero e estou trabalhando para construir esta unidade. Até disse da possibilidade de reeleição”, completou.
Os partidos da base aliada se reuniram na tarde desta segunda-feira (9), no Hotel Diamond, em Cuiabá. Na oportunidade, firmaram um pacto pela união das siglas na disputa, independente da composição majoritária.
Apesar disso, a indefinição quanto aos nomes da chapa deve continuar até a próxima semana. De acordo com Bezerra, o grupo deve se reunir novamente na próxima segunda-feira (16) para tratar deste assunto.
“A principal definição de que nós precisávamos, nós tivemos. Fizemos um pacto de unidade e vamos definir, em seguida, os candidatos ao governo e ao Senado. Então, aquela possibilidade de um ou outro partido sair para oposição acabou, foi sepultada definitivamente. Estes partidos permaneceram unidos na eleição deste ano”, garante.
Antes de definir a composição majoritária, entretanto, o grupo irá em busca do apoio do Partido Progressista (PP), que migrou para oposição temendo ficar sem espaço na disputa.
“Estes partidos da base permanecem unidos e, agora, vamos em busca do PP. Queremos trazer eles de volta e vamos discutir a questão de participação”, frisa Bezerra.
Quanto à possibilidade de o grupo lançar duas chapas para a disputa ao governo do Estado, Bezerra descarta. “Será uma chapa única”.
Em contrapartida, nenhum dos pré-candidatos colocados aceita, até o momento, recuar de seus planos. O ex-vereador Lúdio Cabral (PT), o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PMDB) e o vice-governador Chico Daltro (PSD) disputam a preferência do grupo para concorrer ao comando do Palácio Paiaguás.
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