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Saúde
Terça - 10 de Junho de 2014 às 16:06

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A dois dias para o início da Copa do Mundo no Brasil, a população cuiabana segue preocupada com a possibilidade de propagação do vírus H1N1 – conhecido como Gripe A ou Influenza A –, em razão do grande número de turistas que estarão circulando pela Capital e pelo aumento do número de casos confirmados e suspeitos no Estado.

Por medo de surto da doença, muitas pessoas têm procurado os postos de Saúde da Capital, em busca da vacinação contra a H1N1, tendo seu pedido negado quando não integram o grupo prioritário apontado pelo Governo Federal, como crianças, idosos, pessoas com problemas crônicos respiratórios, entre outros.

A expectativa é de que a vacina seja liberada ao público em geral após o dia 15, quando o período de vacinação do grupo prioritário – já prorrogado – será encerrado.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) tenta acalmar a população, afirmando que não há registro de qualquer surto da doença na Capital, uma vez que os 24 casos confirmados no Estado e as 12 mortes causadas pela doença ocorreram em cidades distintas e, no caso dos quatro óbitos registrados em Cuiabá, em bairros diferentes.

O Estado negou que existam bairros em quarentena pela doença – método de isolamento que não é aplicado nesta doença, por ser um vírus de circulação mundial – e afirmou que, no caso daqueles grupos não prioritários, a melhor forma de prevenção é a lavagem das mãos com frequência e evitar locais com grande aglomeração de pessoas.

Apesar da negativa de surto, todos os voluntários que vão trabalhar na realização da Copa do Mundo em Cuiabá tiveram de tomar vacina, bem como policiais e militares.

Mais casos

O medo da população aumentou após o registro, no final de semana, de mais uma morte causada supostamente pelo vírus H1N1.

No domingo (9), três pessoas da mesma família, moradoras de Comodoro (656 km ao Norte de Cuiabá) deram entrada no Hospital Regional de Vilhena (RO) com suspeita de H1N1, sendo que o patriarca, de 45 anos – cuja identidade não foi revelada – teria falecido em decorrência da doença.

A esposa da vítima foi liberada pelo hospital, mas a filha do casal, de seis anos de idade, seguiria em observação na unidade.

Ao MidiaNews, a SES afirmou que os casos ainda estão sob investigação.

Contágio

A transmissão do vírus pode ocorrer entre dois dias antes do início dos sintomas na pessoa infectada até cinco dias após o mesmo.

A transmissão mais comum é a direta (pessoa a pessoa), por meio de gotículas expelidas pelo indivíduo infectado ao falar, tossir e espirrar.

Pode-se transmitir a doença pelo modo indireto, por meio do contato com as secreções do doente.

Sintomas

Segundo a nota enviada pela SES, os sintomas do vírus H1N1 são: febre maior que 38ºC com duração de, em média, três dias; cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor nos músculos), calafrios, prostração, tosse seca, dor de garganta, espirros e coriza, pele quente e úmida, olhos hiperemiados (vermelhos) e lacrimejantes, garganta seca, rouquidão e sensação de queimação retroesternal ao tossir, aumento dos linfonodos cervicais, sintomas gastrintestinais (diarreia), astenia (fraqueza) e náuseas.

Prevenção

A pasta orienta, como forma de prevenção, as seguintes ações: lavagem das mãos com frequência, em especial ao retornar para casa, antes de preparar e/ou consumir qualquer alimento, antes de qualquer serviço, depois de tossir ou espirrar, após usar o banheiro; e lavar os brinquedos das crianças com mesmo quando não estiverem visivelmente sujos.

Também são formas de prevenir a doença a restrição do contato de familiares portadores de doenças crônicas e gestantes com o doente; utilização de máscara pelo doente; evitar aglomerações de pessoas e ambientes fechados, em especial na época de epidemia; evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; evitar sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (ate cinco dias após o início dos sintomas); vacinação contra influenza para a prevenção da doença e suas consequências.

A lavagem das mãos deve ser feita com utilização de sabão, lavando inclusive os espaços entre os dedos e os pulsos, durante no mínimo uns 15 segundos, enxaguando e secando com toalha limpa.





Fonte: Mídia News

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