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Cidades/Geral
Sexta - 13 de Junho de 2014 às 08:26

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Os investigadores da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso vão decidir, na próxima segunda-feira (16), sobre os rumos do movimento da categoria que reivindica aumento de salários.

A assembleia-geral que estava marcada para quarta-feira (11), conforme o MidiaNews antecipou, foi adiada para a próxima segunda-feira (16).

A tendência é de a categoria decidir por um indicativo de greve ou mesmo decretar a paralisação geral das atividades na Polícia Civil do Estado.

Em uma negociação que começou em junho do ano passado, a categoria pede a definição de um piso salarial com base nos vencimentos dos delegados.

A decisão de pressionar o Governo do Estado é reflexo da negociação fechada na terça-feira (10) pelo Poder Executivo com os bombeiros e policiais militares, que exigiam, há um mês, a reestruturação salarial.

"Nossa luta não é de agora e nem devido a Copa, tanto é que tenho documentos que provam que estamos pedindo negociação com o Estado desde o ano passado, para melhorias salariais"

No caso de algumas patentes, os militares passarão a ganhar 50% de aumento. Um soldado, por exemplo, que atualmente ganha R$ 2.600,00, terá um reajuste de 50%, chegando a R$ 3.900, no final do próximo ano.

Segundo o presidente Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso, Aníbal Marcondes, recentemente, os delegados receberam um ajuste, e o que os investigadores querem é que os salários sejam melhor distribuídos.

Sem polêmica

Marcondes também negou que a categoria queira “polemizar”, com a possibilidade de decretar uma paralisação geral das atividades durante a Copa do Mundo.

“Nossa luta não é de agora e nem devido a Copa. Tanto é que tenho documentos que provam que estamos pedindo uma negociação com o Estado desde o ano passado, para melhorias salariais”, disse o policial.

“Agora, solicitamos uma reunião com o governador Silval Barbosa (PMDB) e secretários para próxima semana, com o objetivo de chegarmos a um denominador comum. Se não tivermos um retorno favorável, já vamos decidir pelo indicativo de greve”, completou.

Atualmente, segundo o sindicato, são 1.800 investigadores em atuação no Estado. Além deles, os escrivães também estudam a possibilidade de um paralisação das atividades.





Fonte: Mídia News

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