Crise no Iraque: EUA reforçam segurança na embaixada em Bagdá Reforço é em resposta ao avanço dos "jihadistas" no Iraque
Os Estados Unidos enviarão reforços de segurança para sua embaixada em Bagdá e deslocarão alguns funcionários para outras áreas, em resposta ao avanço dos "jihadistas" no Iraque, anunciou a porta-voz do Departamento de Estado americano no domingo (15).
"Dada a instabilidade e a violência em algumas zonas do Iraque, nossa embaixada em Bagdá estuda as medidas de segurança a tomar junto com o Departamento de Estado", anunciou a porta-voz da pasta, Jennifer Psaki. Ela acrescentou que "será enviado pessoal de segurança adicional para a equipe de Bagdá".
― A embaixada continuará funcionando e trabalhando com as lideranças iraquianas para apoiá-las no momento em que tentam fortalecer o processo constitucional e se defender das ameaças iminentes.
Ainda segundo Psaki, alguns funcionários serão enviados para os consulados das cidades de Basrae Arbil.
Neste domingo, o Iraque anunciou que "recuperou a iniciativa" frente aos jihadistas, que nesta semana tomaram zonas do centro e do norte do país. Bagdá informou também que as forças regulares mataram 279 insurgentes nas últimas 24 horas. Esse balanço ainda não foi confirmado por uma fonte independente.
Diante da escalada dos "jihadistas", os Estados Unidos enviaram um porta-aviões para o Golfo. Com isso, o Departamento americano da Defesa se antecipa a uma possível operação diante da pressão sofrida pelo presidente Barack Obama. Os congressistas republicanos exigem uma intervenção aérea na região.
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