350 latas de leite são entregues a instituições
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso, através do Programa Bem Viver, entregou na segunda-feira (16) 350 latas de leite em pó a três instituições localizadas em Cuiabá. A arrecadação foi feita durante o período de inscrições da 1ª Corrida de Rua do Judiciário, realizada no último dia 8. Na quarta-feira (18) mais 450 latas e pacotes de leite serão doados a outras três entidades.
A primeira a receber a doação foi a Associação dos Amigos da Criança com Câncer (AACC) de Mato Grosso. Ao todo, foram 150 latas que serão utilizadas na alimentação diária das crianças e adolescentes que vivem ali enquanto passam por tratamento.
A Fundação Abrigo Bom Jesus também foi beneficiada com a iniciativa do Judiciário mato-grossense e recebeu 150 latas do alimento. Atualmente, o Lar dos Idosos – como é conhecido o local – abriga 101 pessoas. De acordo com a tesoureira da entidade, Cleide Miranda de Oliveira, cerca de 36 litros de leite são consumidos diariamente. “É um alimento básico para eles”, garante.
A equipe do Programa Bem Viver entregou ainda 50 latas de leite em pó aos moradores da Casa da Mãe Joana, espaço que acolhe pacientes soropositivos de todo o Estado e que estão na Capital para se tratar.
Gratidão – A dona de casa Luzia Maria dos Santos está na AACC para acompanhar a filha Maiara, de 13 anos, na luta contra o câncer. Ela garante que as doações fazem muita diferença. “Graças a Deus existem pessoas que ajudam porque cada doação dessa vale o sorriso de cada uma dessas crianças”, diz.
Além disso, o leite é essencial especialmente para as crianças que passam pela quimioterapia, segundo a dona de casa Jossoelma Aparecida da Silva, que está ao lado da filha Mariana, de 3 anos, na fase final de tratamento contra a leucemia. “Muitas não têm vontade de comer, então o que salva é o leite. Então eu fico muito feliz com esse gesto”, afirma.
O sentimento de gratidão também está presente no Lar dos Idosos. Aos 79 anos, o comerciante aposentado Daniel Lino da Silva diz que recebe a doação com o coração. “Estou muito agradecido porque tomamos muito leite aqui no abrigo”, conta.
Na Casa da Mãe Joana não é diferente. João Maciel vive no local há aproximadamente seis anos e assegura que os moradores precisam da solidariedade da população. “Temos necessidade de tudo. A casa sobrevive de doações”, destaca. “Tomamos leite todo dia e ajuda muito na hora de tomar os medicamentos, mas quando acaba é ruim, faz falta. Por isso recebemos [a doação] de bom grado”, ressalta.
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