Justiça nega liberdade à funcionária que exigiu propina de R$ 150 mil
A advogada Maria Luiza Melo Siqueira disse, ontem, conforme reportagem na edição desta segunda-feira (23|) do jornal Correio do Estado, que deve ingressar até quarta-feira no Tribunal Regional da Terceira Região (São Paulo) com o pedido de habeas corpus para a funcionária terceirizada do Ministério da Saúde, Roberlayne Patrícia Alves, presa pela Polícia Federal uma semana atrás, em Campo Grande, cobrando R$ 100 mil em propina do diretor do Hospital de Câncer Alfredo Abrão, Carlos Alberto Coimbra.
A detida exigiu o dinheiro e, em troca, prometeu apressar a liberação de uma emenda parlamentar, no valor de R$ 1 milhão, e de um acelerador linear, equipamento de radioterapia para o hospital, estimado em R$ 3,6 milhões. Em maio, ela havia extorquido R$ 50 mil do diretor.
Maria Luiza, que atua na defesa de Roberlayne, já demitida pelo ministério, com a advogada Mary Azuaga Berg de Almeida, não quis comentar a versão da terceirizada acerca do caso. “Agora estou empenhada no habeas corpus, depois falamos sobre isso”, disse Maria Luiza. A reportagem é de Celso Bejarano.
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