Dilma: somos capazes de fazer uma Copa no padrão Brasil
A presidenta Dilma Rousseff disse na quinta-feira (26), em São Paulo, que a Copa do Mundo ora jogada no Brasil deve ser motivo de orgulho, devido à forma como está sendo organizada. Em uma referência ao “padrão Fifa”, foco de protestos que criticavam que a educação e a saúde também deveriam ter esse padrão, e não somente os estádios, a presidenta disse que o Mundial está sendo feito no “padrão Brasil”.
“A Copa tem que ser um orgulho para nós, porque o Brasil e o povo brasileiro estão demonstrando que somos capazes, fora do campo e dentro do campo, de fazer uma Copa como se deve fazer, no padrão Brasil”, declarou, durante cerimônia de anúncio de investimentos de mobilidade urbana para a Baixada Santista.
Segundo a presidenta, o brasileiro tem a característica de abraçar as pessoas, e por isso está recebendo todos os turistas de braços abertos. Ela disse que o evento esportivo tem se transformado em uma Copa da Celac, que é a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, já que várias seleções do continente têm se classificado para a próxima fase. “Isso sem desfazer dos demais países, porque nós somos os que recebem, e os que recebem têm de receber todos com esse calor que o povo brasileiro é capaz, com essa gentileza, com essa capacidade de procurar a pessoa para ajudar em qualquer circunstância”, afirmou ela.
Os R$ 481 milhões anunciados para a Baixada Santista fazem parte do orçamento para mobilidade, no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento, e serão investidos principalmente na melhoria do sistema metropolitano, que inclui a implantação de faixas exclusivas de ônibus e a construção de dois túneis que ligarão duas regiões de Santos.
Em seu discurso, a presidência ressaltou a importância de o Brasil ter projetos executivos para a concretização de obras de infraestrutura, ainda mais na questão de mobilidade. “[...] Olhar para esta região percebendo que são centenas, milhares de pessoas que circulam diariamente entre os municípios desta região, que disputam espaço em rodovias, porque estamos entre a Serra do Mar e o oceano, e em ruas estreitas disputam espaço com caminhões, com veículos que estão de passagem para outras regiões do país”, disse.
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