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Sexta - 27 de Junho de 2014 às 11:28

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O fato de o deputado estadual José Riva (PSD) admitir a possibilidade de disputar as eleições para o Governo do Estado já começa apresentar reflexos no processo de formação de alianças entre os partidos. Do lado da oposição, uma reunião na noite de ontem 26, no Diretório Regional do PDT, entre os partidos que defendem, em tese, a candidatura do senador Pedro Taques, acabou em discussão acalorada e pode evidenciar novos desdobramentos nessa reta final de definições.

De um lado, o PTB, que preterido pelo grupo de Taques, já desenha uma composição com o PSD do deputado José Riva. De outro, o Solidariedade, que detém a maior bancada na Câmara de Vereadores, que também ficou sem espaço e já cogita cair em outros braços.

As lideranças partidárias do arco oposicionista estão descontentes. Os líderes entendem que estão à reboque do processo que vem sendo conduzido por um dos coordenadores de Taques, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB).

As ingerências do prefeito cuiabano para garantir espaço ao PSB na chapa majoritária, com a indicação dos suplentes ao Senado e, principalmente, a forma ostensiva como Mauro Mendes coloca a candidatura do ex-secretário de Governo da Capital, Fábio Garcia, a deputado federal, está caracterizando um elemento desagregador para o pedetista Pedro Taques.

Uma fonte que participou da reunião afirma a situação está insustentável no bloco oposicionista. Além do clima do já ganhou, ninguém está satisfeito com a forma como o prefeito de Cuiabá trata a candidatura de Fábio Garcia, seu afilhado político. “Isso está criando um desconforto que pode ser altamente prejudicial para Taques. Daqui a pouco, a candidatura da oposição vai se limitar nos partidos que fazem parte da chapa majoritária”, completou a fonte. 





Fonte: O Documento

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