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Politica MT
Sábado - 28 de Junho de 2014 às 14:16

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Embora sustente que pautará sua campanha em debates propositivos, o senador Pedro Taques (PDT) deu uma demonstração durante a convenção do PDT nesta sexta-feira (27) que seus discursos serão focados nas denúncias de corrupção que envolvem alguns de seus adversário. 


“Eu nunca administrei, mas também nunca roubei nada”, disparou o pedetista ao ser questionado sobre as críticas de líderes governistas de que ele não teria perfil para chefiar o Executivo.

Entre os pontos abordados pelo senador esteve a operação Ararath, deflagrada pela Polícia Federal no fim do mês passado. Apesar de não ser citado em um dos inquéritos que teve o sigilo quebrado pela Justiça, Taques figurou entre as notícias sobre as investigações por ter recebido, durante a campanha de 2010, doações do empresário Fernando Mendonça, que é citado.

O pedetista, no entanto, garante que a doação foi legal. “Minhas contas foram aprovadas. Agora, veja as de outros [candidatos] se foram. Não foram. Tem conta da campanha de 2012 que não foi aprovada”, disse em uma referência velada ao balancete do candidato pelo grupo governista, o ex-vereador Lúdio Cabral (PT), quanto este disputou o comando da Prefeitura de Cuiabá.

Taques ainda rebateu declarações de seus possíveis adversários o no pleito, Lúdio e o deputado estadual José Riva (PSD), afirmando que eles terão que se explicar devido às promessas de campanha do governador Silval Barbosa (PMDB) que não teriam sido cumpridas durante o mandato.

Conforme o pedetista, Silval prometeu mais de 120 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para o Estado, bem como a entrega de mais de dois mil quilômetros de asfalto por meio do programa MT Integrado, mas várias destas obras ainda não saíram do papel. “Não podemos jogar a sujeira para de baixo do tapete”.

Em seu discurso, o senador condenou ainda o modelo de administração da saúde pública do Estado. Para ele, já ficou provado que a gestão de hospitais por Organizações Sociais de Saúde (OSSs) não é eficiente e precisa ser revista.

Durante a convenção, o senador também negou ter feito acordos para de distribuição de cargos em eventual um futuro governo com a intenção de atrair aliados. Segundo ele, os 13 partidos que fazem parte do bloco de oposição não tiveram nenhuma garantia de espaço na possível administração dele.

APOIO A DILMA – Taques também se esquivou de afirmar que fará campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). No entanto, destacou não haver vetos ao nome da petista em seu palanque.

Além de boa parte do PDT apoiar o governo da petista, o PP, legenda de seu candidato a vice, Carlos Fávaro, já deixou claro que pedirá votos à presidente. 





Fonte: Do DC

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