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Sábado - 28 de Junho de 2014 às 12:32

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Lideranças da base governistas ainda tentam reagrupar os todos os partidos que compunham o grupo até o início da semana em torno da candidatura do ex-vereador por Cuiabá Lúdio Cabral (PT) ao governo do Estado. Para isso, oferecem a vaga de candidato a suplente de senador ao Partido Social Democrático (PSD).

O objetivo é fazer com que o deputado estadual José Riva desista de sua possível candidatura ao comando do Palácio Paiaguás.

O social-democrata se lançou como opção ao governo nesta semana a pedido de sua base eleitoral no interior do Estado. O fato dividiu o bloco de situação, que havia se decidido pela candidatura do petista. Além disso, aumentou as chances de um segundo turno na eleição deste ano.

Na tentativa de viabilizar a sua candidatura “aos 45 do segundo tempo”, Riva tem procurado apoio de algumas legendas, entre elas o Solidariedade e o PR.

O primeiro, oficializou nesta sexta-feira (27), durante sua convenção, na Assembleia Legislativa, a aliança com o projeto majoritário de Riva.

Até então, o Solidariedade caminhava com o grupo oposicionista, que tem o senador Pedro Taques (PDT) como candidato ao Paiaguás.

Segundo o presidente regional da sigla, o deputado estadual Adalto de Freitas, o Daltinho, o Solidariedade reivindica a indicação do candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo social-democrata. O escolhido é o do sindicalista Manoel da Força.

“Tentamos de todas as formas buscar um espaço aceitável dentro do grupo do Taques, mas parecia que estávamos falando para ninguém. Então, resolvemos apoiar o projeto do Riva”, desabafou o parlamentar.

Já o apoio dos republicanos deve ser mais difícil de cooptar. Isto porque o partido já possui espaço definido na chapa majoritária da base governista. A sigla indicou o deputado federal Wellington Fagundes como candidato ao Senado.

Apesar disso, Riva procurou a legenda para conversar. A informação é do próprio Fagundes, que afirma que vai continuar dialogando com o social-democrata, mas com o intuito de levar o PSD de volta para o grupo de situação.

O PR, no entanto, já ameaçou deixar a base governista uma vez. O partido abriu diálogo com a oposição na época em que a vaga de Fagundes na chapa majoritária do grupo de partidos aliados ao atual governo não estava garantida.

Tanto o PR quanto o PSD realizam suas convenções na próxima segunda-feira (30). Na oportunidade, o imbróglio quanto à possível candidatura de Riva à sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB) deve ser definido. (KA) 





Fonte: Do DC

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