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Economia
Sábado - 28 de Junho de 2014 às 20:45

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O governo da Alemanha tentará evitar assumir dívidas novas em 2015, pela primeira vez desde 1969, de acordo com o esboço de números preliminares do orçamento.

O esboço dos números do orçamento, visto na sexta-feira pelo The Wall Street Journal, será apresentado pelo ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, ao gabinete na quarta-feira.

Os planos orçamentários visam deixar os gastos federais em 299,5 bilhões de euros (US$ 409 bilhões) em comparação com a meta de 296,5 bilhões de euros neste ano. No ano passado, o governo federal gastou 307,8 bilhões de euros.

Os planos orçamentários se baseiam em um crescimento previsto de 1,8% neste ano e 2% em 2015.

O ministério de Finanças prevê que a dívida no país atingirá 76% do PIB neste ano e cairá abaixo de 70% até o final de 2017 e para menos de 60% nos próximos 10 anos.

No entanto, o esboço do orçamento de 2015 é menos ambicioso em relação a reduzir o montante geral de dívida do país, que atingiu 2,07 trilhões de euros em 2012. No próximo ano, cerca de 27 bilhões de euros se voltarão apenas para custos do serviço da dívida. "Nós não pretendemos reduzir a pilha de dívidas", disse uma fonte do Ministério da Finanças.

Em vez disso, o governo decidiu gastar mais em pesquisa e educação, assim como em programas de assistência social nos próximos anos, disse a fonte.

Ainda assim, o governo planeja pagar 153,05 bilhões de euros - mais da metade do seu orçamento total - para previdência social e apoio à saúde. A Alemanha deve destinar 10,8 bilhões de euros a investimento em transporte e 21,3 bilhões de euros em educação e pesquisa.

A despesa geral tem como meta alcançar 310,6 bilhões de euros em 2016, 319,9 bilhões de euros em 2017 e 329,3 bilhões de euros em 2018, diante dos planos do governo de não assumir nenhuma dívida nova durante estes anos também. Fonte: Dow Jones Newswires.





Fonte: Agência Estado

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