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Segunda - 30 de Junho de 2014 às 23:42

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O Governo do Estado voltou a afirmar, por meio da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), que não pretende permitir o “desmanche” da Arena Pantanal, após o fim do Mundial.

Com capacidade para 43.150 assentos no modo legado, a obra sempre foi tratada – desde a concepção do projeto – como passível de passar por uma redução de assentos, a fim de ter a capacidade ajustada à realidade dos eventos esportivos locais, algo em torno de 20 mil assentos.

Segundo o secretário da Secopa, Maurício Guimarães, apesar da ação de redução ser possível, o Estado acredita que a medida é algo “impraticável”.

“A Arena Pantanal teve um cuidado muito grande em toda sua concepção. É possível retirar a arquibancada, mas o Governo do Estado não fará isso”, afirmou.

"Ainda não sabemos quem serão os próximos gestores, mas, se eles quiserem retirar a arquibancada, poderão, já que o projeto foi concebido para essa possibilidade. Mas, no aspecto econômico,não parece viável" A principal ressalva feita pelo Estado quanto à retirada das arquibancadas superiores nos setores Norte e Sul – que implica na retirada da cobertura nesses dois setores, pois as estruturas são conjuntas – é de que as arquibancadas não poderão ser recolocadas posteriormente.

“Ainda não sabemos quem serão os próximos gestores. Mas, se eles quiserem retirar a arquibancada, poderão fazê-lo, já que o projeto foi concebido para essa possibilidade. Mas, economicamente falando, não me parece viável”, conclui o secretário.

Inicialmente prevista para custar R$ 342 milhões, a Arena Pantanal foi finalizada valendo quase o dobro do planejado.

Segundo Guimarães, apesar de contratualmente a obra ter custado R$ 570 milhões aos cofres públicos, ela custou “algo em torno de R$ 620 milhões", porque houve reajustes previstos na Lei. 8.666/1993 (Lei de Licitações).

Gestão

O Governo reassume a gestão operacional da Arena Pantanal nesta terça-feira (1º), controle que irá manter até o fim do processo licitatório – iniciado na semana passada – que irá decidir a empresa responsável por gerir o estádio pelos próximos 25 ou 30 anos.

Nesse meio tempo, o Estado pretende realizar pelo menos seis jogos do Campeonato Brasileiro – séries A, B e C –, a fim de provar a viabilidade do estádio como instigador do futebol mato-grossense.

No entanto, o jogo já agendado entre Cuiabá e Paysandu no dia 17 de julho, o estádio deverá operar apenas com as arquibancadas inferiores, segundo a Secopa, uma vez que será o suficiente para atender o público esperado para a partida.

Novos assentos

Hoje com 40,6 mil assentos instalados, a Arena Pantanal se prepara para receber mais 2,5 mil assentos ao longo das próximas semanas, após a desmontagem da Tribuna de Imprensa, montada pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) na arquibancada superior do Setor Oeste, durante a Copa do Mundo.

Segundo a Secopa, os assentos destinados a esse espaço já se encontram guardados na Capital, faltando apenas a fixação das longarinas no setor para montagem das novas fileiras de cadeiras.





Fonte: Mídia News

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