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Quinta - 03 de Julho de 2014 às 17:59

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Candidato ao Palácio Paiaguás, o senador Pedro Taques (PDT) afirmou que não tem "nenhuma preocupação" com a Operação Ararath, da Polícia Federal.

Ele disse que possui certidões, do STF (Supremo Tribunal Federal) e da Procuradoria Geral da República, instância máxima do MPF (Ministério Público Federal), que o isentam da investigação. As declarações foram feitas ao programa "Ponto de Vista", da TBO.

"Eu respondo pela minha história e meu passado. Todos em Mato Grosso me conhecem. Não tenho nenhuma preocupação com esta investigação, até porque as instituições devem funcionar", disse, ao descartar que tenha qualquer tipo de influência nas investigações para supostamente prejudicar adversários políticos.

Taques teve, em 2010, o empresário Fernando Mendonça, como o maior doador na sua campanha vitoriosa ao Senado. À época, o empresário, hoje investigado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro, doou oficialmente R$ 230 mil a Taques.

Segundo Pedro Taques, muitas pessoas que estão sendo investigadas pela PF podem ser inocentadas no desenrolar da operação.

"O fato de um cidadão ser investigado não quer dizer que ele já seja condenado", comentou.

Hospital

O candidato Taques revelou a intenção de construir um hospital público de referência em Cuiabá, caso seja eleito.

"Precisamos reestatizar a saúde do Estado e vamos começar com a construção de um hospital público na capital", disse ao garantir que acabará com as OSSs (Organização Social de Saúde) no gerenciamento das unidades.

Questionado se não poderia utilizar o "esqueleto" do Hospital Central para construção da unidade, o senador considerou que a arquitetura do local está "superada".

As obras do Hospital Central de Cuiabá foram suspensas na década de 90 após suspeitas de superfaturamento cometidas pelo então governador do Estado e hoje senador Jaime Campos (DEM), que disputa a reeleição justamente na chapa de Pedro Taques.

Taques transferiu aos governos estadual e federal o fato da situação da saúde pública na capital estar atravessando um momento de profunda crise com falta de medicamentos e ausência de profissionais.

"A saúde de Cuiabá ainda não vai bem porque os demais entes da federação não cumprem a sua parte no aporte de recursos", salientou, ao considerar que a falta de hospitais acaba sobrecarregando o sistema em Cuiabá.





Fonte: DO FOLHAMAX

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