Leilão da 13ª rodada de petróleo será no primeiro semestre de 2015
O diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Helder Queiroz, disse ontem (3) que a 13ª rodada de leilões de blocos exploratórios de petróleo e gás deverá ocorrer no primeiro semestre de 2015. "Primeiro semestre do ano que vem, provavelmente em junho, a gente espera fazer a 13ª", disse, após participar da Rio Conferences, encontro que reúne representantes do governo federal e do estado do Rio, investidores e especialistas de petróleo e gás para discutir o setor, no Museu de Arte do Rio, na Praça Mauá.
Queiroz informou que áreas a serem oferecidas deverão ser anunciadas até o fim do ano. "Até o final do ano, a gente pode anunciar o conjunto de áreas que podem ser objeto da 13ª rodada e aí dar o start do processo para iniciar todos os trâmites para organizar o leilão".
De acordo com o diretor, a ideia é diversificar a oferta de locais. "Estamos estudando. Para as áreas de concessão, a gente tem ido na direção de buscar atividades que diversifiquem a atividade de exploração e produção, até porque, o país é enorme e as bacias sedimentares precisam ser melhor estudadas. Então, a gente está buscando que este princípio norteador seja mantido, seja em áreas maduras, seja em áreas de novas fronteiras".
Segundo o diretor, a ANP tem intenção de preparar um calendário para dar previsibilidade aos leilões. Ele lembrou que foi feita uma pesquisa em um evento internacional para verificar qual seria, para os produtores de petróleo, a melhor periodicidade das rodadas. "As respostas são muito variadas e a que ganhou, percentualmente, foi de dois em dois anos. Para a concessão, dado o conjunto de oportunidades diferentes, a gente pode eventualmente ter anualmente, até porque no ano passado, a gente fez duas rodadas de concessão com oportunidades muito distintas. Tinha offshore, margem equatorial que é nova fronteira, bacias maduras em terra. Depois, fizemos uma outra rodada com gás. Então, do ponto de vista do conjunto de oportunidades, a gente tem condição de oferecer, mas também tem que ver a capacidade das empresas, de em função dos resultados que elas vem obtendo, terem fôlego para participar também", analisou.
No caso do pré-sal, Queiroz disse que, em princípio, o período deveria ser de dois em dois anos. Ele descartou um leilão desta atividade em 2015. "Ano que vem, provavelmente não. Isso a gente já tinha trabalhado. Ano que vem, a ideia é fazer uma de concessão, e em 2016, uma do pré-sal", completou.
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