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Sexta - 04 de Julho de 2014 às 07:54

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Os candidatos ao comando do Palácio Paiaguás estimam gastar, em média, R$ 35 milhões durante a campanha eleitoral deste ano. Juntos, eles já atingiram o total investido no pleito de 2010: R$ 66 milhões.

O montante, no entanto, ainda não considera o valor da campanha do senador Pedro Taques (PDT), que deve divulgar sua estimativa de gastos na manhã de hoje (4).

Caso o pedetista mantenha o nível de seus adversários, a eleição ao governo do Estado em 2014 pode atingir a marca dos R$ 100 milhões.

Até o momento, o deputado estadual José Riva (PSD) é o candidato que tem a maior estimativa de gastos para a campanha. O social-democrata pretende arrecadar e investir no pleito nada menos que R$ 35 milhões.

Riva é seguido pelo médico Lúdio Cabral (PT). A campanha do petista não deve ser modesta e terá um investimento de R$ 30 milhões. O valor é três vezes maior do que o custo da candidatura dele, em 2012, à Prefeitura de Cuiabá.

Já o jornalista José Marcondes, o Muvuca (PHS), deve ter uma campanha mais modesta. Candidato por um partido “nanico”, ele declarou que deve investir aproximadamente R$ 1 milhão na tentativa se tornar o próximo governador de Mato Grosso.

Os valores estimados pelo senador Pedro Taques serão divulgados durante o registro de sua candidatura junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A expectativa é que ele fique na faixa de R$ 30 milhões a 40 milhões, como os demais.

Também não foram divulgadas ainda as estimativas de gasto de José Roberto Freitas Cavalcante, candidato ao comando do Paiaguás pelo PSOL.

Se for levado em consideração que o custo final das campanhas seja estimado em R$ 95 milhões, cada eleitor (considerando o número de eleitores do pleito de 2012: 2.170 milhões) deve custar aos candidatos, em média, R$ 43.

Em 2010, as estimativas de gastos na corrida pelo Palácio Paiaguás foram bem inferiores. O governador Silval Barbosa (PMDB), eleito logo no primeiro turno, declarou ao TRE a intenção de investir R$ 30 milhões em sua candidatura à reeleição.

Já o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), que também foi candidato ao governo naquele pleito, estimou seus gastos iniciais em apenas R$ 17 milhões.

O ex-prefeito da Capital, Wilson Santos (PSDB), que ficou em terceiro lugar na disputa, esteve na mesma média que o socialista: avaliando sua empreitada em R$ 18 milhões.

O então candidato pelo PSOL, por sua vez, o advogado Marcos Magno, considerou que gastaria R$ 1 milhão.

Os gastos das campanhas majoritárias vêm quase que dobrando a cada pleito. Em 2006, quando disputaram nove candidatos, a estimativa foi de R$ 35 milhões. Já em 2002, ficaram próximas a R$ 20 milhões.

Os valores, no entanto, representam uma mera formalidade. Os candidatos têm liberdade para fazer alterações ao longo da campanha. 





Fonte: Do DC

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