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Policia MT
Sexta - 04 de Julho de 2014 às 09:00

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O consumidor precisa ficar alerta para não cair em golpes diariamente praticados via celular e aparelhos conectados à web
O consumidor precisa ficar alerta para não cair em golpes diariamente praticados via celular e aparelhos conectados à web

A operadora de caixa M.M.S., de 38 anos, foi presa acusada de fazer 21 recargas de celulares, no valor de R$ 2.150, numa loja de conveniência de um posto de combustível no centro de Cuiabá, e, na hora de pagar, alegar que não tinha dinheiro. Ela disse que havia caído no “golpe do carro sorteado”, aplicado por detentos de dentro dos presídios que solicitam recarga e depois da pessoa concluir o pedido, o preso diz que aplicou um golpe e desliga o celular. A prisão da operadora ocorreu anteontem, por volta das 21 horas.

Essa seria a primeira prisão pela aplicação do golpe, uma vez que nas demais situações havia o entendimento de que a pessoa também seria vítima.

Para policiais do Plantão Metropolitano da Capital, a operadora de caixa não poderia alegar ter sido vítima do golpe, uma vez que o único prejuízo foi da funcionária da loja que deverá arcar com o pagamento das recargas.

Além disso, o golpe é tão conhecido, inclusive com alertas nas redes sociais, que a operadora de caixa não poderia alegar desconhecimento do esquema. Os policiais acrescentaram que as pessoas que caem no golpe acabam se vislumbrando ao serem informadas que ganhou um carro e certa quantia em dinheiro que acabam fazendo a recarga mesmo sem ter dinheiro.

“Ela (a operadora de caixa), assim como dezenas de pessoas recebem o mesmo SMS diariamente informando que havia ganho um prêmio generoso, mas a pessoa tem que desconfiar desse prêmio, ainda mais quando a exigência para a entrega é recarga de celular”, observou um policial.

Conforme a funcionária da loja de conveniência, a suspeita ficou o tempo todo no celular. Ao ser questionada sobre o pagamento, informava que seria em dinheiro.

De acordo com a operadora de caixa, ela recebeu dias antes, mensagem em seu celular de que estaria concorrendo a um prêmio tanto em dinheiro como em carro. Na quarta-feira, um SMS dava conta que tinha sido sorteada e ganharia um automóvel, além de R$ 100 mil em dinheiro. Para que o dinheiro fosse depositado em sua conta bancária deveria fazer certa quantia em recarga de celulares.

“As instruções diziam para que eu fosse ao banco e verificar o extrato bancário, pois o dinheiro cairia na conta. Com não ocorreu, liguei para o telefone que aparece na mensagem”, explicou.

Ao fazer a ligação, a pessoa se passou por funcionária da Claro Celulares e lhe passou as “instruções” de como fazer a recarga, repassando os números. “Assim que as recargas foram confirmadas, a pessoa me disse que eu tinha caído num golpe e desligou o celular”, frisou.

A operadora de caixa, então, se deu conta que tinha caído num golpe e, para complicar, não tinha dinheiro para o pagamento da recarga. Em seguida, a funcionária da loja de conveniência acionou a PM que a levou para o Plantão Metropolitano da Capital.

A mulher admitiu que se deixou levar pela euforia de ter ganho o prêmio e acabou fazendo a recarga sem pensar. Ela explicou que o golpista tinha se comprometido a reembolsar, mas depois concluiu que tinha caído num golpe. Autuada por estelionato, ela será encaminhada para o Presídio Feminino Ana Maria do Couto May, uma vez que não cabe fiança na Delegacia.





Fonte: Do DC

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