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Cidades/Geral
Sexta - 04 de Julho de 2014 às 09:48

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Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem de Cuiabá entrarão em greve a partir da próxima segunda-feira (7). Apenas 30% dos profissionais serão mantidos no Pronto-Socorro Municipal, policlínicas, Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Postos de Saúde da Família (PSF). Os trabalhadores protestam por melhores condições salariais.

A decisão foi tomada em assembléia geral da categoria, realizada na tarde desta quinta-feira (3). Com isso, os 1,1 mil trabalhadores que atuam nas unidades de saúde pública cruzarão os braços.

Conforme o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen), Dejamir Soares, desde o dia 20 de maio a categoria já havia aprovado o indicativo de greve. Contudo, após mais de um mês de negociações fracassadas, os trabalhadores decidiram radicalizar e cruzar os braços.

Os enfermeiros concursados recebem R$ 1,7 mil por 40 horas semanais. Eles pedem a equiparação com aos profissionais da odontologia que ganham R$ 3 mil por 20 horas por semana. Os enfermeiros que trabalham 30 horas e ganham R$ 1.434 pediram um reajuste de 81%, para que o salário chegasse a R$ 2,6mil. Porém, a prefeitura teria feito uma contraproposta de 2% chegando a R$ 1.477

Os técnicos que trabalham 40 horas semanais entram ganhando R$ 952,89. O sindicato pediu que os vencimentos fossem reajustados para R$ 1,8 mil. Contudo, a prefeitura teria sugerido um reajuste de 3% chegando a R$ 981,48.

Os auxiliares de enfermagem, que trabalham 30 horas por semana recebem R$ 725 e propuseram um reajuste para R$ 1,5 mil. Segundo o Sindicato, a Prefeitura propôs que o valor chegasse a R$ 738.

Conforme Dejamir, aproximadamente 60% dos trabalhadores atuam em regime de contrato e recebem um salário mínimo, de R$ 724.

O Sindicato propôs que os profissionais contratados, que recebem um salário mínimo passassem a receber R$ 1.036. “Queremos uma tabela salarial atualizada para os concursados e queremos um salário digno para os contratados. Conforme a lei 094/2003, eles devem ter um salário base, porém a prefeitura alega que essa lei é ilegal”.

Conforme o sindicato, a categoria manterá 30% de profissionais trabalhando durante a greve, como determina a lei.

A Prefeitura de Cuiabá informou por meio da assessoria que tem condições financeiras de prever os valores pedidos pelos profissionais. A assessoria informou que a Prefeitura ofereceu 15% de reajuste de ganho real, acima da inflação, dividido pelos próximos três anos.

A assessoria informou que como saúde é considerado um serviço essencial os profissionais precisam manter 70% do efetivo. A prefeitura também pedirá que o núcleo de intermediação do Tribunal de Justiça participe das negociações e marque uma reunião para hoje. 





Fonte: Do DC

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