Jaime é o candidato mais rico ao Senado, com R$ 67 milhões Deputado Wellington Fagundes (PR) declara R$ 8,6 milhões e o empresário Rui Prado (PSD), R$ 1,086 milhão
A disputa pela única vaga de Mato Grosso no Senado em Mato Grosso reúne seis candidatos, com patrimônios que somam R$ 78,3 milhões, de acordo com declarações encaminhadas à Justiça Eleitoral.
Mais de 85,5% deste total pertencem ao candidato à reeleição, Jaime Campos (DEM), da coligação “Coragem e Atitude para Mudar”. O democrata tem um patrimônio declarado de R$ 67,8 milhões.
Além de Jaime, outros dois são candidatos têm patrimônios acima de R$ 1 milhão: o deputado federal Wellington Fagundes (PR), com R$ 8,6 milhões, e o ex-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado (PSD), com R$ 1,086 milhão.
De todos os candidatos, Jaime Campos é o único que declarou possuir um jato, da marca Raytheon Beecheraf, modelo Beechjet 400 xp, ano 2007, com motor Pratt e Writney, cujo valor é de R$ 6,2 milhões.
Ele possui dezenas de fazendas, sendo uma delas no município de Castanheira (779 km a Noroeste de Cuiabá), avaliada em R$ 1,3 milhão, duas fazendas em Cáceres (225 km a Oeste), uma avaliada em R$ 718 mil, e outra, em R$ 698 mil, e uma no valor de R$ 903 mil em Rosário Oeste (128 km ao Norte).
O candidato declarou possuir, também, R$ 28 milhões em gado bovino e bufalino. Jaime possui ainda vários maquinários agrícolas e tratores, sendo um da Mercedes Benz no valor de R$ 335 mil. Consta ainda um apartamento no edifício Queen Elizabeth, em Cuiabá, avaliado em R$ 486 mil, além de outros imóveis e terrenos urbanos.
A relação de patrimônio de Wellington Fagundes também é composta de bens com valores significativos: R$ 3,3 milhões por 3.054 cabeças de gado; R$ 2,9 milhões por 96% do capital da AF Administradora de Empresas Ltda.e R$ 942 mil de saldo em uma aplicação no Banco do Brasil.
Já o ex-presidente da Famato, Rui Prado, tem uma relação de bens considerada mais modesta: entre seus bens, estão um apartamento avaliado em R$ 228 mil, quotas de participação na empresa NR Agropecuária, que somam R$ 186 mil, e uma fazenda em Campo Novo dos Parecis (396 km a Noroeste da Capital), no valor de R$ 144 mil.
Gastos
Embora tenha o menor valor de patrimônio declarado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rui Prado é o que mais pretende gastar na campanha eleitoral. O valor estimado por ele é de R$ 30 milhões.
O ex-presidente da Famato é candidato pela Coligação Viva Mato Grosso I, cujo postulante ao Governo do Estado é o deputado estadual José Riva (PSD). PSD-PTC-PTN-PEN-PRTB e SD compõem o grupo.
O candidato do PR, Wellington Fagundes, é o segundo em estimativa de gastos. Ele declarou R$ 15 milhões à Justiça Eleitoral.
O republicano disputa o Senado pela coligação “Amor à Nossa Gente”, que reúne PT-PMDB-Pros-PR e PC do B, em torno da candidatura de Ludio Cabral (PT) ao Palácio Paiaguás, representando a base governista.
O senador Jaime Campos, deduziu gastos com campanha em até R$ 12 milhões.
Ele é o candidato da coligação composta por 13 partidos - PDT-PP-DEM-PSDB-PSB-PPS-PV-PTB-PSDC-PSC-PRP-PSL-PRB -, que representa a candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao Governo do Estado, pela oposição.
Nanicos
Candidato na chapa pura do PSH ao Senado, o empresário Amorézio Dias Vidrago tem R$ 465 mil em bens declarados à Justiça Eleitoral.
Entre os bens, estão um apartamento no valor de R$ 200 mil e uma casa, na cidade de Diamantino (208 km ao Norte de Cuiabá), avaliada em R$ 150 mil.
Ele prevê gastos de até R$ 5 milhões em campanha. O candidato ao PHS ao Governo é o jornalista José Marcondes Muvuca.
Divulgação/Assessoria
Juca do Guaraná Filho O vereador Juca do Guaraná Filho (PT do B), candidato ao Senado pelo grupo que sustenta a candidatura de José Riva (PSD) ao Governo do Estado, é detentor de bens que somam R$ 152 mil.
Uma Hilux SW 4, ano de fabricação 2006, no valor de R$ 70 mil; um caminhão basculante, de R$ 35 mil; e um Fiat Uno, modelo 2011/12, no valor de R$ 26 mil, integram a lista entregue à Justiça Eleitoral.
Os gastos previstos por ele nas eleições deste ano são de R$ 7 milhões.
Já o candidato do PSOL, o servidor público estadual Gilberto Lopes Filho, declarou R$ 137 mil em bens, sendo 50% de participação em um imóvel avaliado em R$ 100 mil, em Cuiabá; e dois veículos Volkswagen: um Voyage (2010/2011) e um Gol Special, de R$ 25 e R$ 12 mil, respectivamente.
Para se candidatar ao Senado, ele informou que pretende gastar até R$ 1 milhão.
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