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Cidades/Geral
Terça - 08 de Julho de 2014 às 15:55

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O inglês Raymond Whelan, preso na tarde de segunda-feira por suspeita de fornecer ingressos num esquema internacional de venda ilegal na Copa do Mundo de 2014, conseguiu na madrugada desta terça-feira um habeas corpus, pedido por seus advogados por volta das 22h30 de segunda, e foi liberado por volta das 4h30. Os advogados ainda disseram que conversaram com Raymond, que afirmara estar tranquilo, em uma das duas celas da 18ª Delegacia de Polícia Civil, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Era esperado que Raymond Whelan ficasse toda a madrugada na delegacia, e pela manhã fosse transferido para o presídio de Bangu.

O habeas corpus foi concedido pela desembargadora Marília de Castro Vieira, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A soltura do inglês dependia da chegada à delegacia do oficial de justiça com o alvará, o que aconteceu no decorrer da madrugada. O passaporte de Raymond Whelan, que não havia sido entregue à polícia, foi entregue pelos advogados durante a noite, segundo eles para mostrar que não havia qualquer intenção de seu cliente de deixar o pais.

Raymond Whelan tem 64 anos e é consultor executivo da Match Services, empresa que tem contrato com a Fifa para comercialização de bilhetes do Mundial até 2023. Ele estava hospedado no Copacabana Palace onde os agentes encontraram 82 ingressos do torneio, vips e comuns, além de um computador e um celular em seu quarto durante o procedimento de busca e apreensão. Ele teve seu passaporte apreendido e tinha a prisão temporária de cinco dias decretada.

De acordo com as informações da polícia, Ray é o facilitador de uma quadrilha chefiada pelo empresário argelino Mohamadou Lamine Fofana, detido na semana passada - no celular de Fofana, seu número estava salvo como Ray Brasil. Segundo o delegado Fábio Barucke, responsável pelo caso, Whelan foi flagrado em escutas telefônicas - autorizadas pela justiça - negociando ingressos com o argelino.

Pelo artigo 41-G do Estatuto do Torcedor, a pena para o crime de "fornecer, desviar ou facilitar a distribuição de ingressos para venda por preço superior ao estampado no bilhete" é de dois a quatro anos de prisão, além de multa. Em nota oficial, a Fifa afirmou que "continua colaborando plenamente com as autoridades locais e fornecerá todos os detalhes solicitados para auxiliar nesta investigação em andamento".





Fonte: DO SPORTV.COM

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