Mesmo com reposição mais complicada, valorização do bezerro permite investimentos
A reposição de bezerros em Mato Grosso tem sido complicada em decorrência ao crescente número de abates de fêmeas. Contudo, a cria está se tornando mais rentável ao pecuarista mato-grossense com a valorização da arroba do bezerro no último ano, tendo-se em vista a diminuição da oferta no mercado. Tal valorização tem permitido a recuperação da crise no setor.
Hoje, de acordo com Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o bezerro está sendo comercializado em média a R$ 989,26/cabeça. O valor é superior aos R$ 753/cabeça verificados no mês de julho do ano passado. O Imea revela ainda que a arroba do boi gordo está em média em Mato Grosso a R$ 110,91, superior aos R$ 87,23 de 2013.
Segundo a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a arroba do bezerro desde 2010 vem registrando momentos em que está mais valorizada que a arroba do boi no Estado.
Entre os meses de março e junho de 2014 a diferença entre o preço pago pelo bezerro e pelo boi, chamado de ágio do bezerro, frisa a Acrimat, variou entre 25% e 30%, percentuais acima da média histórica de 21,37%. Conforme o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, o cenário visto hoje de altos preços indicam recuperação da pecuária. "Cada vez mais, a tecnologia tem permitido antecipar a idade de abate dos animais", pontua.
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