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Quarta - 09 de Julho de 2014 às 10:44

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Considerado uma das principais peças do processo de pré-articulação eleitoral deste ano, o senador Blairo Maggi (PR) desapareceu de toda e qualquer discussão na reta final de definições de candidaturas. Após ter seu nome colocado como um dos alvos principais das investigações sobre desvios de dinheiro público para pagamento de empréstimos contratados junto ao agiota Junior Mendonça, Maggi tem procurado evitar qualquer tipo de relação política em Mato Grosso.

“Ninguém consegue falar com ele” – disse um articulador da candidatura do deputado José Riva (PSD) ao Governo do Estado. “Estamos há dois dias tentando falar com ele, mas está impossível, está incomunicável”.

A busca do senador republicano para as articulações tinha como finalidade facilitar entendimentos com dois partidos que, teoricamente, ele teria grande influência: o PP do primo Erai Maggi e no PTB do correligionário Luiz Antônio Pagot. Com essas duas siglas, Riva garantiria duas situações fáticas: musculatura eleitoral e, principalmente, tempo na TV.

Maggi chegou a ter seu nome cotado diversas vezes para ser candidato ao Governo do Estado. Inclusive, sofreu forte pressão por parte da presidente Dilma e do ex-presidente Lula. É considerado um dos políticos de maior prestígio no Palácio do Planalto. Especialmente por causa da sua influência no agronegócio, considerado atualmente os principais vetores eleitorais. Porém, com o aprofundamento da Operação Ararath, vieram a tona diversos casos envolvendo seu ex-secretário de Fazenda, Eder Moraes, atualmente preso na Papuda, em Brasília, que teria promovido desvios milionários para a conta de Junior Mendonça.

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TREMEDEIRA nas pernas

De um bruxo das pesquisas ao analisar o quadro atual da sucessão: “Acho que quem deve estar com tremedeira nas pernas é o candidato da oposição” – disse. O especialista explica: Ludio Cabral deverá reforçar sua posição eleitoral nos grandes centros, principalmente na Capital. Já José Riva, do PSD, uma vez confirmada sua candidatura, recebe o apoio do interior, através de prefeitos e vereadores. Portanto.... barbas de molho.

AS BAIXARIAS chegando

O petista Ludio Cabral, oficializado candidato ao Governo da base aliada, e o oposicionista José Pedro Taques, do PDT, já começaram a dar um tom ardente e rigoroso para a campanha eleitoral deste ano. Com um discurso enfático, Ludio promete desmascarar Pedro Taques, que, da condição de ex-procurador da República, garante que vai enlamear o eleitorado de informações sobre a classe política. Vai ser feio...

QUE FIM levou?

Depois de ter seu nome preterido - por uma questão de matemática – ao Governo do Estado, o ex-juiz Julier Sebastião da Silva desapareceu de cena. Ninguém tem notícia do neo-político. Sabe-se apenas que está magoado com tudo que aconteceu, já que seu partido optou mesmo pela candidatura do petista Ludio Cabral.

Polido, o ex-magistrado garantiu a interlocutores que ainda pode até vir a ser candidato a outro cargo – o que vai depender do PMDB.

PARA constar

O Tribunal de Contas de Mato Grosso decidiu, por unanimidade, pela emissão de parecer prévio favorável à aprovação das contas anuais de 2013 do Governo do Estado, de responsabilidade do governador Silval Barbosa. Mas tem observações consideráveis, como a necessidade de melhorias nas políticas públicas, "em especial, nas áreas de saúde, educação e logística".

Foi recomendado ao Poder Legislativo que determine ao governo do Estado a adoção de medidas corretivas a fim de sanar as irregularidades encontradas na prestação de contas relacionadas às áreas da saúde, educação, segurança pública, contabilidade, previdência social e incentivos fiscais.





Fonte: 24 Horas News

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