Para Silval, governabilidade será mantida
O governador Silval Barbosa (PMDB) afirma não temer que as eleições municipais abalem a relação com o grupo que compõe a base de sustentação de seu governo. Minimiza também eventuais consequências para as eleições de 2014.
Sobre o relacionamento com deputados estaduais, Silval admite que o pleito municipal pode “exigir um esforço maior” para manter a parceria. Segundo o governador, casos específicos podem gerar “mágoas”, como o dos deputados Ademir Brunetto (PT) e Zeca Viana (PDT), cuja esposa e filho disputam, respectivamente, as prefeituras de Alta Floresta e Primavera do Leste, contra candidatos apoiados pelo PMDB, além de Dilceu Dal’Bosco (DEM), que tem como principal adversário o peemedebista Juarez Costa.
Mesmo assim, ele acredita que nada irá abalar a manutenção da governabilidade. “Se os resultados foram favoráveis a eles, da minha parte, não terá resistência alguma. Vou respeitar o resultado. Eleição é isso mesmo. Agora, se o resultado for desfavorável, lógico que sempre vai ter uma ‘insatisfaçãozinha’ a mais ou a menos, mas nada que não tenha condições de se agrupar de novo”.
Silval também acredita que as eleições municipais não irão interferir na composição de sua equipe de governo nem na formação do arco de alianças para as eleições de 2014. Nos bastidores, fala-se em um possível “racha” com o PR, do ex-governador e atual senador Blairo Maggi, que hoje apoia o candidato a prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB), enquanto Silval aposta em Lúdio Cabral (PT).
“Cada eleição é uma eleição. Você não pode querer atrelar a eleição de 2014 com a de 2012, nem atrelar a de 2014 com a de 2016. Cada eleição é um conjunto de situações e forças. Hoje o que está junto amanhã pode estar separado, e vice e versa. Política é assim”.
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