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Sexta - 11 de Julho de 2014 às 05:36

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A auditoria que o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), determinou que fosse feita no Instituto de Previdência dos Servidores Públicos da Capital, o Cuiabá-Prev, já foi concluída e o gestor deve exonerar o presidente do instituto, Bolanger José de Almeida, informa uma fonte de O Documento.

O Cuiabá Prev foi apontado em relatório da Polícia Federal na Operação Miqueias, que investigou fundos de previdências municipais no país. O fundo previdenciário cuiabano injetou R$ 3,4 milhões, que deveriam ser dedicados aos aposentados, na agência de viagens Marsans Brasil, empresa do doleiro Alberto Youssef, investigado pela PF.

As operações do Cuiabá-Prev com dinheiro do fundo previdenciário começaram na gestão do ex-prefeito Francisco Belo Galindo, do PTB. Mauro Mendes determinou a auditoria depois de convocar o presidente do instituto para prestar esclarecimentos sobre as operações do Cuiabá-Prev diante do relatório da PF e de matérias em toda a imprensa.

Além das aplicações financeiras do fundo previdenciário, o prefeito já tem em mãos a análise concluída sobre todos os acordos financeiros do Cuiabá-Prev. A fonte garante que o prefeito já está vendo um substituto para Bolanger.

A comissão que auditou as operações financeiras do Cuiabá-Prev foi formada pelos controladores Marcelo Bussiki (controlador-geral) e Weslley Bucco Júnior, além dos Rogério Gallo (procurador-geral) e Luís Antônio Araújo Júnior.

A quadrilha investigada pela Polícia Federal conseguiu captar apenas com a empresa Marsans Brasil, R$ 23 milhões de fundos de previdência. Só do Cuiabá-Prev foram R$ 3,4 milhões.

Os investimentos foram feitos durante a gestão de Bolanger José de Almeida, que afirmou, quando o caso veio à tona, que buscaria recursos legais para garantir que o Cuiabá-Prev não sofresse prejuízos .





Fonte: O Documento

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