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Sexta - 11 de Julho de 2014 às 12:58

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O marqueteiro Duda Mendonça decidiu: não fará campanha para nenhum candidato em Mato Grosso em 2014. Ele confirmou ao Diário que ontem (10) mesmo já fez o comunicado aos grupos políticos do deputado José Riva (PSD) e do senador Pedro Taques (PDT), que o sondaram. Ambos são candidatos ao governo do Estado.

Duda falou com a reportagem no início da noite desta quinta-feira por telefone, de Campo Grande (MS), onde fazia a apresentação da campanha ao governo do Mato Grosso do Sul de Delcídio Amaral (PT).

“Adoraria fazer campanha em Mato Grosso. Já fiz muitos trabalhos aí. Mas desta vez não vai dar”, disse o publicitário, um dos mais premiados no Brasil.

Mendonça explicou que a decisão de ficar de fora foi tomada para não desagradar a “grandes amigos” que ele diz ter dos dois lados, o que ocorreria se ele optasse por uma das candidaturas.

Da parte de Riva, ele diz ser “muito amigo” de Maninho de Barros (PSD), vereador por Várzea Grande. Do lado de Taques, tem amizade com Eraí Maggi (PP), que conheceu por meio de um amigo em comum.

“Ao decidir não fazer campanha em Mato Grosso, eu desagradei um pouco cada um dos meus amigos. Mas é melhor assim do que desagradar muito a um deles apenas”, avaliou o publicitário.

O marqueteiro disse ainda que a “disputa” pelo seu trabalho travada entre os amigos lhe colocou em uma situação desconfortável. “Ficou uma coisa meio chata para mim. Acho que tomei a decisão certa”.

Mendonça se predispôs a indicar marqueteiros, se algum dos candidatos quiser, embora ele acredite que, a esta altura da campanha, seja difícil encontrar um bom profissional que esteja disponível. “Há muita gente boa no mercado, mas a grande maioria já está atuando”, disse.

Aos 70 anos, Duda Mendonça é um dos mais importantes publicitários brasileiros. Seu feito mais notável em marketing eleitoral se deu na campanha presidencial de 2002, quando recriou a imagem do então candidato a presidente Luiz Inácio Lula a Silva.

O chamado “Lulinha Paz e Amor” serviu para suavizar a imagem de Lula, o que acabou abrindo-lhe as portas de uma parte do eleitorado que o rejeitava.

Outro feito foi a eleição de Paulo Maluf à prefeitura de São Paulo em 1992, assim como a reeleição da ex-prefeita paulista Marta Suplicy.

O publicitário também esteve no centro do noticiário em 2005 ao confessar, durante uma CPI, que havia aberto uma conta no exterior para receber dinheiro por serviços prestados ao PT. 





Fonte: Do DC

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