Promotor tem CNH recolhida após recusar teste do bafômetro em Cuiabá Marcos Regenold foi investigado na Operação Ararath, da Polícia Federal. Promotor alega que se recusou porque tinha usado enxaguante bucal.
O promotor de Justiça de Mato Grosso, Marcos Regenold, investigado na Operação Ararath, teve a carteira de habilitação recolhida e levou uma multa após se recusar a fazer o teste do bafômetro, durante uma blitz policial na noite desta quarta-feira (16) em Cuiabá. O caso foi registrado por volta de 23h [horário de Mato Grosso].
Ao G1, o promotor disse que se recusou porque tinha usado enxaguante bucal recentemente e, por isso, o teor alcoólico do produto poderia ser acusado no teste. Atualmente ele atua na Vara de Delito de Trânsito de Cuiabá. De acordo com informações da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), o promotor foi abordado em uma blitz na esquina da Rua Estevão de Mendonça com a Avenida Isaac Póvoas, no Bairro Popular, na capital.
Segundo a secretaria, Marcos se recusou a fazer o teste, teve a CNH recolhida e multa aplicada no valor de R$ 1,920. O promotor não estaria em estado visível de embriaguez, mas pelo fato de se recusar ao teste recebeu a medida administrativa.
"Eu uso aparelho ortodôntico, escovei os dentes e usei o enxaguante bucal. Saí de casa com a minha esposa e iríamos jantar. Fui abordado na blitz e o policial pediu para que eu fizesse o teste. Eu expliquei que tinha usado o enxaguante e pedi apra aguardar uns 20 minutos, pois sei que o enxaguante acusa no teste", contou Regenold ao G1.
Depois da recusa o promotor explicou que pediu para que fizesse exame clínico, no entanto, foi orientado a ir até o Instituto Médico Legal (IML). No local, o exame também não foi feito, já que os funcionários alegaram a Marcos que ele só poderia fazer a avaliação com uma requisição específica.
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