Deputados acreditam em deferimento

Três dos cinco deputados estaduais que buscam a reeleição em outubro e foram alvos de ações de impugnação por parte da Procuradoria Regional Eleitoral acreditam no deferimento de suas candidaturas.

Os argumentos são de que os processos utilizados como bases para as ações são antigos ou ainda estão tramitando, em fase de recursos.

O deputado José Domingos Fraga (PSD), por exemplo, acredita que a reprovação de suas contas pelo Tribunal de Contas da União referente ao seu último mandato como prefeito de Sorriso já prescreveu.

“Eu já sabia que isso ia acontecer. Já era previsto. O Ministério Público fez sua parte, mas tenho consciência de que este processo, que aconteceu comigo há mais de 14 anos, não vai atrapalhar minha candidatura”, afirma o parlamentar.

O social-democrata alega ainda que o acórdão da Corte de Contas não cita a prática de dolo. “Além disso, a meu ver, este processo está prescrito, pois é muito antigo”, pontua.

Impugnado pelo mesmo motivo, o deputado Airton Português (PSD) sustenta que o processo que culminou na reprovação de suas contas pelo TCU à época em que respondia pela prefeitura de Araputanga ainda não teve sua tramitação concluída.

“A análise do Tribunal de Contas ainda não foi definitiva, pois ainda há recurso pendente de análise e que já foi admitido pelo próprio TCU”, ressalta.

Ainda de acordo com ele, não há “qualquer acusação de má-fé na celebração do convênio, mas apenas de irregularidades formais. Com isso, afasta-se qualquer impedimento à candidatura”.

Já Gilmar Fabris (PSD) ressalta o fato de a Procuradoria ter recomendado a concessão do registro de sua candidatura, tendo em vista que ainda há um recurso a ser julgado.

A reportagem do Diário não conseguiu contato com o deputado Emanuel Pinheiro nem com o suplente em exercício Neldo Weinich, ambos filiados ao PR.