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Sexta - 18 de Julho de 2014 às 09:39

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MidiaNews/Reprodução
Anastácio Marafon, 53: réu confesso do assassinato do ex-secretário de Estado, Vilceu Marchetti
Anastácio Marafon, 53: réu confesso do assassinato do ex-secretário de Estado, Vilceu Marchetti

A Polícia Civil indiciou Anastácio Marafon, 53, pelo assassinato do ex-secretário de Estado, Vilceu Marchetti, 60, ocorrido no último dia 7, na fazenda “Marazul”, localizada no Distrito de Mimoso, na região do Pantanal.

O inquérito foi conduzido e concluído pelo delegado de Santo Antônio do Leverger (27 km ao Sul de Cuiabá), Sidney Caetano de Paiva. Os autos foram encaminhados ao Fórum da Comarca, que responde por Barão de Melgaço, circunscrição do crime.

Marafon irá responder por homicídio doloso (quando há intenção de matar), praticado por motivo passional, uma vez que o crime tem como motivo um suposto assédio de Marchetti à esposa de Marafon, de 37 anos.

"Não vislumbrei qualquer outra versão para o crime. Foi passional e vamos deixar que o Ministério Público, no seu entendimento, coloque as qualificadoras do crime" "Não vislumbrei qualquer outra versão para o crime. Foi passional e vamos deixar que o Ministério Público, no seu entendimento, coloque as qualificadoras do crime", disse o delegado.

O inquérito confirma, ainda, que o ex-secretário foi morto com dois tiros – um na cabeça e outro no peito –, disparados de um revólver calibre 38.

A arma, que Marafon disse ao delegado ter jogado em um rio que corta a fazenda, não foi localizada até hoje pela Polícia.

Marafon foi preso em flagrante ainda na fazenda, no dia seguinte ao crime, durante as investigações no local.

Ele confessou o crime e, desde então, segue recolhido na Cadeia Pública do Capão Grande, em Várzea Grande.

O corpo do ex-secretário foi velado e enterrado no Cemitério Municipal de Primavera do Leste (a 240 km de Cuiabá), na terça-feira (8). Marchetti foi prefeito da cidade, antes de assumir a Secretaria de Infraestrutura, no Governo Blairo Maggi (PR)

O crime

Segundo a Polícia Civil, Marchetti estava atuando no setor agropecuário e administrava a fazenda onde o crime ocorreu, de propriedade de Neri Fulgante, 80 anos.

O ex-secretário ia ao local periodicamente e, no dia da sua morte, estava acompanhado de dois netos, de 14 e 9 anos de idade.

Marafon, por sua vez, já trabalhava para Fulgante há seis anos em outra propriedade, em Santa Catarina, e se preparava para assumir a administração da fazenda no Pantanal, no lugar de Marchetti.

Ele havia chegado há dez dias em Mato Grosso no dia do crime, acompanhado da esposa e do filho. Em depoimento, ele alegou não conhecer Marchetti antes de chegar para trabalhar.

No dia de sua morte, Marchetti teria trabalhado durante a tarde, com Marafon, na vacinação do gado.

Ao chegar à sede da fazenda, o ex-secretário teria assediado a esposa do novo administrador, que presenciou a cena, tirou satisfação com a companheira – discussão que teria sido testemunhada pelos netos de Marchetti.

Marafon, então, teria se dirigido armado até o apartamento ocupado por Marchetti na fazenda e entrado em seu quarto.

Após uma breve discussão – ouvida pelo dono da fazenda –, ele teria disparado os tiros contra o administrador e voltado à sua propriedade, atirando a arma no rio durante o percurso.





Fonte: Mídia News

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